O TEPOR – Terminal Portuário de Macaé – surge como peça chave para o desenvolvimento econômico de Macaé - Divulgação

O porto será altamente especializado, para atender com eficiência a demanda da indústria de apoio às atividades de óleo e gás, além de apresentar soluções para transportes de cargas de outros setores  

Neste momento de pandemia por Covid-19 e de ameaça de crise econômica no mundo, um novo fôlego de ânimo surge no município. Está previsto o início das obras do Terminal Portuário de Macaé, para o início de 2021. Segundo a Diretoria do TEPOR estão tendo seguimento todos os projetos do novo empreendimento, e só houve um deslocamento do início das obras, antes previstos para o segundo semestre de 2020 para o ano de 2021.

Recentemente, o Governador do Estado do Rio de Janeiro Wilson Witzel promoveu solenidade de Entrega da Licença Prévia Ambiental ao Terminal Portuário de Macaé. O evento foi realizado no Salão Nobre do Palácio Guanabara – na Rua Pinheiro Machado, s/nº – Laranjeiras – Rio de Janeiro (RJ), contando com a participação de diversas autoridades.

Já a Termoelétrica Marlim Azul, está prestes a ter suas obras iniciadas, aguardando apenas a conclusão das providências para obtenção do Alvará de Construção, o que deverá ocorrer ainda no próximo mês de junho.

A obra gerará mais de 1.000 empregos diretos, além da contratação de diversos serviços junto a empresas da região. O prazo previsto de obras será até o final de 2022, já que esta estará operando, oferecendo energia elétrica para uso no país.

O TEPOR – Terminal Portuário de Macaé – surge como peça chave para o desenvolvimento econômico de Macaé. Será um terminal altamente especializado, para atender com eficiência a demanda da indústria de apoio às atividades de óleo e gás, além de apresentar soluções para transportes de cargas de outros setores. Sua área onshore ocupará um total de até 6.000.000 m2, e possuirá pátios para estocagem e armazéns alfandegados. Estão incluídos em sua retroárea: Terminal de Armazenamento de Petróleo, com capacidade de armazenamento de 4,5 milhões de barris; Terminal de Armazenamento de Combustíveis, com capacidade de armazenamento de 420.000 m3; Planta de Processamento de Gás Natural (“UPGN”), com capacidade de processamento de 60 milhões m3/dia.

O porto contará com dois terminais offshore: O TERMINAL A, que consiste em um terminal de líquidos e apoio offshore, que será ligado à terra através de uma ponte de 4km e contará com 16,5 metros de profundidade. Será composto por dois berços para movimentação de líquidos, ligados por dutos a um terminal onshore de armazenamento de combustíveis, produtos químicos e outros derivados, com capacidade de armazenamento de até 420.000 m3. Contará também com um berço para recebimento de para cargas de GNL, composto por unidade flutuante de regaseificação e área reservada para implantação de tanques de armazenamento de GNL. O terminal de apoio offshore incluirá 9 berços para supply boats. Também poderá receber navios de longo curso para movimentação de cargas gerais, além de sondas e plataformas para manutenção e descomissionamento.

O TERMINAL B, para movimentação de petróleo, com dois berços de atracação, em condições totalmente abrigadas, com profundidade natural de 27 metros, aptos a receber navios VLCC. O terminal terá capacidade para movimentação de até 2 milhões de barris de petróleo por dia. Os berços serão interligados por oleodutos ao terminal de armazenamento e blending de petróleo em terra, com capacidade de armazenamento de até 4,5 milhões de barris.

Devido à sua integração com o empreendimento CLIMA – Complexo Logístico & Industrial de Macaé, através da Rodovia Transportuária, o TEPOR poderá contar uma vasta retroárea complementar, o que permitirá uma operação portuária mais eficiente. Os projetos foram concebidos de forma a otimizar as operações logísticas, trazendo assim possíveis reduções de custo para seus usuários.

A Termoelétrica Marlim Azul pertence ao Consórcio formado pela Shell, Mitsubishi e Banco Pátria. Foi vencedora do Leilão de Energia realizado em dezembro/2017 pela ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, e se integrará ao Sistema Energético Nacional a partir de 2023.

Com ela Macaé passará a ter três Termoelétricas em operação, e ainda com vários Projetos licenciados, que poderão participar dos futuros leilões da ANEEL.

 

2 COMENTÁRIOS

  1. Tinha que ter uma desculpa. Fazer um terminal desta magnitude exige muitos estudos. Dai veio a crise violenta do petróleo, que o Brasil não usufruiu, em seguida a pandemia, que a contragosto estamos usufruindo algo que não queremos. Este terminal vai iniciar somente quando o céu estiver de brigadeiro, isto é, somente no ano que vem e olhe lá.