Obra da prefeitura, Santa Tereza é a nova conexão da logística do petróleo

Algumas pessoas podem não estar muito atentas ao que vem ocorrendo no meio desta grande crise que vem atravessando o mundo e o Brasil, por tabela, influindo grandemente na situação econômica do país. Desde 2014, ou até um pouco antes de as descobertas de escândalos provocados pela Operação Lava Jato, nem todos estavam imaginando que, enfrentando essa forte correnteza, do lado do bem, estavam alguns empresários bem-sucedidos, muitos dos quais macaenses, que apostaram no futuro e projetaram alternativas para alcançar o sucesso e proporcionar aos radicados por aqui, novas oportunidades. Primeiro, foi assim com a administração municipal que conseguiu manter o equilíbrio das contas, na contramão do que aconteceu com o governo estadual, que hoje ostenta todos os ex-governadores nas garras da Justiça.

Depois, o apoio a arrojados projetos como o Clima – Complexo Logístico e Empresarial de Macaé, das duas usinas termelétricas, a Marlim Azul que irá investir R$ 2 bilhões para a construção de outra termelétrica a gás para entrar em operação no segundo semestre de 2022, a aprovação do Terminal Portuário de Macaé – TEPOR, já com a Licença Prévia concedida pelo Inea, com perspectiva da construção de outra rodovia, a Transportuária, com ligação com a estrada de Santa Teresa já em construção, obra municipal, além de outros projetos que estão saindo da prancheta.

Quem acreditou na recuperação econômica e administrativa do município de Macaé, ganhou na aposta e olham a perspectiva futura com a certeza de que a cidade vai continuar ostentando não só o título de Capital Nacional do Petróleo, alinhando agora o aproveitamento do gás, levando os projetos importantes para a região Oeste, em direção à BR 101, que depende apenas da duplicação de 53 quilômetros para deixar para trás a alcunha de “Rodovia da Morte” e Macaé esquecer de uma vez por todas a famosa lenda da Praga de Motta Coqueiro.

Quem corre, cansa…

Muitas vezes as pessoas têm a lembrança de algum ditado popular para rapidamente resolver uma questão emblemática mas, igual a política, difícil encontrar alternativas possíveis para prever o futuro, a não ser que alguém tenha a famosa bola de cristal para antever os acontecimentos. Muitos se arriscam, principalmente aqueles que são demasiadamente vaidosos e por imaginar que tudo é muito fácil, procuram navegar numa nau sem rumo, igual a um rio que deságua no mar. Tão bom para muitos, que fosse simplesmente, assim.

Mas a briga pelo poder exige uma tática de meios diferenciados que acabam surpreendendo os mais otimistas ou fazem de outros menos, apenas partícipes de uma contenda que exige uma inteligência incomum e que coloca em jogo no xadrez político, a cada mexida o caminho para o xeque-mate. A nossa região, pelo menos, tem sido uma boa amostra de que em cada município, prevalece a tradição e o caso de Macaé é um exemplo. Tem sido anunciado nos períodos pré-eleitorais, nomes que surfaram de alguma forma, no sucesso de algum nome famoso, mas, se todos tiverem o cuidado de pesquisar a nossa história, vão observar que em quase todos os casos, os candidatos a prefeito que lograram êxito, mesmo em campanhas antigas conhecidas como “tostão contra o milhão”, saiu vencedor sempre um macaense nato.

E não foram poucos os candidatos de outra naturalidade que tentaram, mesmo despejando dinheiro, lograr êxito e a história registra os fatos para quem quiser certificar. Ser “dono” de um partido, nem sempre leva a bons caminhos e estamos vendo o exemplo de Lula, no PT, mal comparando a Luciano Bivar, presidente do PSL, partido que logrou êxito com o sobrenome Bolsonaro. Só que, agora, com a criação do Aliança Para o Brasil – APB, o PSL pode voltar a ser um partido nanico, simplesmente porque o deputado Luciano Bivar tenta, igual a Waldemar Costa Neto, do PP, amarrar sua égua, não se sabe onde. Correr, para quê?

 

PONTADAS

Até terça-feira (3), o prefeito de Macaé, Dr. Aluízio dos Santos Junior, promete injetar no mercado cerca de R$ 150 milhões, relacionados ao pagamento da parcela do 13º salário e do mês de novembro. Parece nada não mas é uma tacada e tanto para quem se prepara para a confraternização de fim de ano. Aliás, somando-se a isso, ele também anunciou o funcionamento do Hotel de Deus, um centro de convivência para idosos.

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No nosso país ainda se encontram pessoas que acreditam na história da Carochinha. Até sexta-feira (29), quando ocorreu a famosa Black Friday, as chamadas vendas com descontos igual ocorre nos Estados Unidos, eram muitas as pessoas que reclamavam dos preços. Ou seja, muitas empresas adotaram a técnica de aumentar os valores antes para no dia anunciar descontos que na verdade não foram considerados bons. Algumas pessoas apelidaram o dia de Black Fraude…

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E o caso Cedae, heim? O BNDES já tem a modelagem para o esquartejamento da Cedae, ou seja, da costela da estatal surgirão quatro novas empresas distribuidoras que serão leiloadas para a iniciativa privada. Quem ficar com o filé mignon, a título de compensação, deverá levar uma carne com osso, como algumas cidades deficientes como o norte fluminense. Agora, ninguém entende porque o município não pode ter de volta o serviço de abastecimento. Enquanto isso, falta água, os carros-pipa faturam alto e ninguém assume a responsabilidade. Fala sério.

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Até domingo.