Veículo queimado encontrado na manhã desta quarta-feira (20), ainda não foi confirmado se é o táxi que foi levado pelos três bandidos - Foto Divulgação 

Na noite da última terça-feira (20), motorista sofreu agressões durante o crime, e em sequência, três criminosos levaram o táxi, próximo à localidade de Macabuzinho

Os frequentes casos de assaltos a taxistas têm gerado insegurança nos profissionais. Na noite de última terça-feira (20), um homem ainda não identificado solicitou uma corrida a um motorista de táxi, no ponto da Praça José Bonifácio Tassara. Ao seguir o destino solicitado pelo passageiro, no caminho do trajeto o homem pediu para que o taxista parasse o veículo para outros dois rapazes entrarem no táxi.

Os três criminosos só anunciaram o assalto quando estavam na localidade de Ponto Pinheiro, próximo a Macabuzinho. Além de roubar o veículo, eles também agrediram o motorista com várias coronhadas, e em seguida, levaram dinheiro, cartões e aparelho de celular. O taxista foi deixado no meio do caminho, onde teve o táxi modelo Siena, de cor branca, placa KRQ-5134 – Conceição de Macabu, levado pelos criminosos.

Na manhã desta quarta-feira um carro parecido foi encontrado queimado na Estrada Chico Tobias, conhecida como Femm.

O caso foi registrado na Delegacia de Conceição de Macabu e a Polícia Civil segue a investigação. Até o momento ninguém foi preso e até o fechamento desta edição não foi confirmado se o carro queimado era o táxi.

Em algumas ocorrências, os criminosos têm como alvo o roubo do veículo. Em seguida, os suspeitos descem do carro, geralmente próximo de comunidades ou ruas desertas.
“A gente agradece por não ter levado a vida. Os criminosos são abusados, principalmente quando são jovens, pois são ainda mais agressivos”, disse a irmã do taxista que conseguiu sobreviver neste assalto.

O turno de trabalho desses profissionais pode chegar a 12 horas. O período noturno é o mais temido pelos motoristas, devido à vulnerabilidade e aos constantes casos de roubos. Alguns optam não atender algumas corridas. Outros dizem que precisam trabalhar e não se recusam a levar passageiros em determinados pontos, mesmo que considerados de risco.