Câmara Municipal vai realizar uma sessão solene para comemorar os 25 anos do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem) da UFRJ - Tiago Ferreira CMM

A cerimônia está prevista para o dia 5 de junho, às 18h30, na sede do Legislativo

Foi aprovada na sessão ordinária de ontem (8), na Câmara Municipal, a realização de uma sessão solene para comemorar os 25 anos do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade (Nupem) da UFRJ. De acordo com o vereador Marcel Silvano (PT), autor da proposta, o Nupem foi a primeira unidade da UFRJ na cidade e há mais de duas décadas contribui com inúmeras pesquisas e serviços em favor da biodiversidade local.

Para o parlamentar, este é um momento propício para fortalecer as universidades e celebrar o seu processo de interiorização. “Em um contexto de ataques ao livre pensamento e à autonomia das universidades, nada melhor do que reconhecermos os serviços prestados pela UFRJ. São 11 cursos de graduação, três de pós-graduação, 3 mil alunos e 400 servidores no município”, informou Silvano.

O parlamentar Luciano Diniz (MDB) lembrou algumas grandes conquistas desse período para o município. “Temos muito a comemorar. Em 2008, tivemos a inauguração do complexo universitário e a fixação também da UFF no espaço. A partir daí novos cursos de graduação e pós-graduação passaram a ser oferecidos gratuitamente e, em 2009, foi implantado o curso de Medicina da UFRJ”.

Críticas a cortes de verbas

Diniz ainda lembrou o professor Francisco Esteves, do Nupem-Macaé, como um dos expoentes do ensino e da pesquisa sobre a biodiversidade e o Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba. Já o presidente Eduardo Cardoso (PPS), que participou do processo de implantação do curso de medicina, lamentou que atualmente as universidades sejam alvo de críticas e cortes orçamentários por defenderem e ensinarem as pessoas a pensarem de forma crítica e livre.

Os vereadores informaram que até o dia 5 de junho (data da sessão solene), pretendem votar dois projetos importantes, o que regulamenta a preceptoria e o que pretende destinar 2% dos recursos dos royalties para o ensino e a pesquisa científica.