A elevada qualidade e ótimo atendimento prestados pelo Restaurante Prato Cheio têm sido motivo de muitos elogios por parte dos macaenses - Divulgação

O restaurante de 1 real deverá retornar as atividades muito breve. A informação foi prestada pelo Chefe do Executivo, Dr. Aluizio

O Restaurante Popular Prato Cheio deverá retornar as atividades, muito breve. A informação foi prestada pelo Chefe do Executivo, Dr. Aluizio, que usou as redes sociais para anunciar a sua reabetura. “O restaurante 1 real sofrerá adequação do espaço em acordo com as normas sanitárias de enfrentamento ao Covid-19. Em breve será reaberto”, afirmou o prefeito.
Eta semana, a cidade foi sacudida com a nota oficial das Lojas Maçônicas Gonçalves Ledo, Obreiros de Macaé e Lacerda Agostinho, informando o encerramento das atividades do Restaurante Popular Prato Cheio. As instituições maçônicas, responsáveis pela administração e execução do projeto, alegaram que o contrato de termo de fomento com a municipalidade encerrou no dia 19/09/2020 e que não houve renovação do convênio.

Os responáveis pelas Lojas Maçônicas macaenses deixaram claro o seu pesar com o fechamento, mas que, devido à pandemia, as operações foram interrompidas por segurança dos próprios clientes e funcionários, e em atendimento a decreto municipal que impedia atividades laborais. E até o momento não há previsão de retorno. O Restaurante Popular Prato Cheio funcionava no bairro Aroeira. O convênio foi celebrado em 30 março de 2004 e, através dele, foram servidas mais de quatro milhões e quinhentas mil refeições pelo preço simbólico de R$ 1,00, com gratuidade para crianças até 10 anos e idosos acima de 60 anos.

“Agradecemos a todos que acreditaram e confiaram na Maçonaria macaense nesses dezesseis anos, e que, de alguma forma, contribuíram para o talvez maior e mais importante projeto social que existiu na cidade de Macaé. Estamos à disposição da sociedade para retomar o projeto quando as condições sanitárias permitirem, seja novamente com o Poder Público seja com a iniciativa privada através de compensações sociais de futuros empreendimentos”, diz a nota assinada pelos Veneráveis das Lojas Maçônica Gonçalves Ledo nº 49, Lacerda Agostinho nº 3769 e Obreiros de Macaé nº 2075.

Mas por outro lado, também por meio de nota, a prefeitura de Macaé, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, Direitos Humanos e Acessibilidade, informou que as atividades do Restaurante Popular estão momentaneamente suspensas em decorrência da pandemia da Covid-19. Segundo o órgão, como medida preventiva para a contenção do coronavírus no município, foi feita vistoria pela Coordenadoria de Vigilância Sanitária, não obtendo liberação para o retorno das atividades. “Para garantir transparência e economicidade, a municipalidade não renovou o contrato com a empresa que administrava o serviço, por não haver justificativa para transferência de dinheiro público sem a efetiva execução da atividade. Tão logo seja verificada pelos órgãos envolvidos segurança sanitária ideal para a reabertura, o Restaurante Popular voltará suas atividades”, disse o documento do governo.

A elevada qualidade e ótimo atendimento prestados pelo Restaurante Prato Cheio têm sido motivo de muitos elogios por parte dos macaenses. Inclusive vereadores da Câmara Municipal de Macaé destacaram os benefícios do projeto, ressaltando a sua importância principalmente para as pessoas de baixa renda.

O Restaurante era administrado pelas lojas maçônicas de Macaé, através de um conselho gestor. Além de fornecer refeições de qualidade por um preço baixo, o restaurante também detectava problemas sociais, através do trabalho de uma assistente social e os encaminha a órgãos competentes.