Prefeitura de Rio das Ostras - Divulgação

Grupo estaria usando um perfil fake na internet  para censurar pessoas que criticam o atual governo municipal

A Câmara de Vereadores de Rio das Ostras abriu uma Comissão parlamentar de inquérito (CPI) para apurar uma denúncia de um servidor municipal, contra uma suposta quadrilha, formada por funcionários públicos de Rio das Ostras, que estaria usando um perfil fake na internet para censurar pessoas que criticam o atual governo municipal. Um inquérito policial também foi instaurado na Delegacia de Crimes Digitais no Rio de janeiro para investigar a suposta quadrilha.

De acordo com informações, o grupo estaria usando a estrutura da própria administração pública para cometer os delitos. Ainda segundo relato, conforme comprova a Ata Notarial registrada em Cartório e juntada no Inquérito Policial, a quadrilha usa perfis no facebook e contas no aplicativo WhatsApp, com CPF de pessoas falecidas.

Segundo denunciante que é um servidor, a organização criminosa troca páginas de Processos Administrativos com o objetivo de incriminar, através de denúncias anônimas encaminhadas ao Ministério Público, a Polícia e ao TCE, o ex-Prefeito, Sr. Carlos Augusto Carvalho Balthazar, o ex-Prefeito e atual Presidente da Câmara, Sr. Carlos Alberto Afonso Fernandes, membros da antiga administração e qualquer um que critique a atual gestão.

O servidor ainda denuncia que o grupo montou uma base, liderada por pessoas ligadas a Secretaria de Segurança Pública, na casa de uma servidora pública, também lotada na pasta de segurança, onde lá, processos administrativos são fraudados para fundamentar denúncias anônimas contra o ex-Prefeito, Carlos Augusto Carvalho Balthazar, o ex-Prefeito interino, Carlos Alberto Afonso Fernandes (hoje Presidente da Câmara de Vereadores) e ex-integrantes da administração anterior.

Segundo informações, 11 pessoas, incluindo o prefeito, dois secretários de governo, servidores, e familiares de Marcelino, foram citadas no processo, e devem ser investigadas no inquérito.

A  Prefeitura de Rio das Ostras, onde informou que, até o momento, não foi notificada sobre esse assunto.