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Presença de um rato nas dependências do hospital deixou pacientes e funcionários apreensivos - Divulgação Eu leitor, o repórter

Presença do roedor causou pânico na unidade de saúde. Imagens circulam na internet e gera críticas

Um risco à saúde pública. Não é de hoje que o jornal O DEBATE recebe denúncias sobre a presença de roedores por toda a cidade. Dessa vez, o fato estaria ocorrendo no local onde a higiene e os cuidados deveriam ser redobrados: no hospital. Imagem de rato nas dependências de uma unidade de saúde, que estão circulando pela internet, estariam deixando a população macaense, que já sofre com um serviço de saúde pública precário, ainda mais preocupada.

Segundo relatos, o flagrante teria ocorrido recentemente no Hospital Público de Macaé (HPM), que recebe diariamente pacientes com vários tipos de gravidade. A nossa equipe de reportagem teve acesso ao material. Em um dos vídeos, gravado por uma testemunha não identificada, funcionários da unidade tentavam fazer um cerco pelos corredores para capturar o rato, até que um homem consegue matá-lo. No momento, era possível notar o desespero de quem estava no local.

Indignados, pacientes relataram, nas redes sociais, que essa não seria a primeira vez que o caso ocorreu no HPM. Uma testemunha conta que já viu vários deles, inclusive, um na área da maternidade. Outra pessoa denuncia que os próprios funcionários já teriam dito que os ratos transitam pelos forros do centro cirúrgico. A presença dos roedores em ambiente hospitalar gera sérios riscos e pode provocar doenças graves. A urina do rato, por exemplo, pode transmitir a leptospirose.

As pessoas que transitam pelo local onde tem a presença desses animais estão vulneráveis e podem ser infectadas pelo contato direto com a urina do rato nesses ambientes. Alem disso, há riscos de contaminação dos materiais, medicamentos, alimentos e da água.

Após verificar as denúncias, a nossa equipe procurou a prefeitura para esclarecimentos sobre o incidente. Segundo ela, o HPM possui contrato com empresa para dedetização e desratização do hospital. Os procedimentos na unidade são realizados a cada dois meses. O último teria sido realizado no início de março.

Apesar dos relatos da população, ela ressaltou que não se trata de uma infestação, mas sim de uma ocorrência pontual que já está sendo tratada com a notificação da empresa responsável sobre a ocorrência para adoção das providências necessárias.

A prefeitura reforçou que, além disso, o Centro de Controle de Zoonoses fará um trabalho de controle no entorno do hospital, como na praça e arredores.