Professor Titular em Ecologia da UFRJ e Vice-Diretor do NUPEM/UFRJ, Francisco Esteves - Wanderley Gil

O brilhante profissional merece as mais expressivas homenagens de todos os macaenses

Admirado pelos colegas, respeitado pelos macaenses e principalmente por integrantes do mais elevado cenário científico do país. Trata-se do Professor Francisco de Assis Esteves, brilhante profissional que completa 70 anos de idade, nesta sexta-feira (4), merecendo as mais expressivas homenagens. Homem simples de família humilde, mas de inteligência rara, saiu do nordeste e ganhou o mundo indo fazer graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973) e doutorado na Alemanha.

Dominando plenamente os idiomas inglês e alemão e considerado um profundo conhecer da área de Ecologia de Ecossistemas Aquáticos, o Professor Esteves é fundador do do Instituto de Biodiversidade de Sustentabilidade (NUPEM/UFRJ), onde atua como vice-diretor. A partir de suas pesquisas, ele foi o responsável pela criação do Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba.

Autor de mais de 10 livros, destaca-se Fundamentos de Limnologia, o primeiro livro escrito em português sobre águas continentais, considerado por especialistas uma das maiores obra da história da ciência brasileira com mais de 200.000 exemplares já vendidos. Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1973) e doutorado pelo Max-Plack Insitut für Limnologie – Universitat Kiel (Christian-Albrechts) (1978), na Alemanha. Atualmente é vice-diretor do Instituto de Biodiversidade de Sustentabilidade (NUPEM/UFRJ) do qual foi fundador. É Professor Titular, Representante dos Professores Titulares do Centro de Ciências da Saúde no Conselho Universitário no triênio (03/2019 – 03/2021) e Presidente da Comissão de Legislação e Normas do Conselho Universitário da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ. Tem experiência na área de Ecologia, com ênfase em Ecologia de Ecossistemas Aquáticos, atuando principalmente nos seguintes temas: ecologia de ecossistemas, ambientes aquáticos, lagoas costeiras, macrófitas aquáticas e ciclos biogeoquímicos. Além disso tem atuação em educação ambiental e divulgação científica com ênfase em Ecologia, também contando com experiência pioneira na recuperação de ecossistemas aquáticos continentais no Brasil.

Em entrevista à jornalista Renata Lo Prete, do G1, Francisco Esteves alertou sobre os riscos do aumento da poluição dos rios Paraíba do Sul e Guandu – Wanderley Gil (Arquivo)

O Doutorado em Max-Plack Insitut für Limnologie, de 1974 – 1978, aconteceu na Christian-Albrechts-Universität zu Kiel, abordando o título ‘Die Bedeutung der Aquatischen Makrophyten für den Stoffhaushalt des Schöhsees’, sob a orientação de Harald Sioli. Ele foi bolsista do Oekumenisches Studienwerk, ÖSW, Alemanha, com especialização em Ecologia de Ecossistemas no contexto das Ciências Biológicas. Os setores de atividade foram produtos e serviços voltados para a defesa e proteção do Meio ambiente, incluindo o desenvolvimento sustentado; pesca, agricultura e maricultura.

Informações coletadas do Lattes em 23/06/2020