Equipe do Centro de Controle de Zoonoses - CCZ, atuando em mutirão no combate a Chikungunya - no bairro da Aroeira

Por conta da estação mais quente do ano, os cuidados para evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chicungunha, devem ser redobrados. A Secretaria de Saúde de Macaé, por meio do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), realiza ao longo do ano diversas ações nos bairros, localidades e distritos. Em 2019, foram registradas 460.928 visitas, sendo 458.809 domiciliares e 2.119 em pontos estratégicos.

Os agentes de endemias vistoriam os imóveis fazendo o controle mecânico com eliminação de criadouros inservíveis como latas, garrafas, potes, copos descartáveis e outros, bem como a proteção dos depósitos servíveis. Eles ainda realizam medidas de controle químico com uso de larvicida em depósitos que não possam ser eliminados, além de inseticidas para extermínio do mosquito na fase adulta. O mapeamento das casas fechadas, abandonadas e as caixas d´água que estão sem tampa são examinados.

Todo trabalho de controle do Aedes é realizado por 162 agentes de endemias que estão divididos em áreas e vistoriam uma média de 132 mil imóveis por ciclo. O coordenador do CCZ, Flávio Paschoal, lembra que mesmo com todo empenho da equipe é preciso que a população colabore, principalmente neste período de verão que favorece o desenvolvimento mais rápido do mosquito.

“Para evitarmos os casos das doenças, precisamos cuidar das nossas casas, principalmente dos quintais, eliminando todos os recipientes que possam acumular água limpa e parada que vai favorecer o desenvolvimento do Aedes”, frisou.

Além das ações de campo a equipe de educação em saúde percorre escolas, empresas, igrejas, associação de moradores e repartições públicas com palestras orientando a população. Ao longo do ano foram mais de 200 ações educativas. Através de vídeos e folhetos, todos podem ver as características do mosquito, o ciclo de vida, o ovo, a larva, a pupa e o inseto na fase adulta. Fotos com situações favoráveis para a reprodução do mosquito, como recipientes que acumulam água, também são mostradas.

Dentre as atividades de combater a proliferação do mosquito, há ainda o serviço de pulverização com carro fumacê para o bloqueio químico do mosquito. O trabalho de pulverização é realizado durante quatro semanas seguidas, sendo uma vez por semana. Durante a pulverização as pessoas devem deixar suas casas.

Depois das chuvas, a recomendação do CCZ é que se faça uma vistoria no quintal e na casa para eliminar a água acumulada sobre lajes, calhas, tanques, pratinhos de vasos de planta. Baldes, potes, bacias, e outros recipientes que guardam a água de beber e para outros usos domésticos, assim como a caixa d’água, devem ser mantidos limpos e fechados para evitar o risco de proliferação do mosquito.

Para solicitações e denúncias, a população pode entrar em contato pelo WhatsApp 99864-4073 ou pelo telefone 0800-022 6461. A equipe também percorre a cidade para atendimento das denúncias da população, como a verificação dos imóveis abandonados, piscinas sem manutenção e colocação de telas em caixas d´água.