População vem sentindo no bolso o aumento nos preços das carnes - Divulgação

Com os preços do frango em queda desde o início do ano, comprar carne bovina tem sido um dilema frente à crise econômica em Macaé

Com preço majorado e fortalecendo ainda mais a crise econômica diante da pandemia do novo coronavírus, população vem sentindo os impactos ao realizarem compras de carnes pelos supermercados em Macaé, nos últimos meses. Segundo relatos, carnes consideradas de segunda tiveram alta significativa durante esse período, bem como itens de primeira necessidade como arroz, feijão, leite e óleo de soja que dispararam desde o início do cenário pandêmico no município.

Embora os preços de frango estejam em queda desde o início do ano em várias regiões devido à redução quanto ao consumo, como apontam estudos, carnes como acém, bife e costela, tiveram um aumento entre 5% a 10%, fazendo a diferença no bolso de inúmeras famílias, como a da Creuza Alvim. “Sou daquelas que gostam de conferir as promoções através dos folhetos de supermercados a fim de garantir sempre uma economia, porém, estão surreais os preços em alguns açougues da cidade. Apesar das dificuldades, consigo comprar, mas muitos não, e isso é muito triste”, conta.

Numa força-tarefa em março, a Procuradoria Adjunta de Proteção e Defesa do Consumidor (PROCON) esteve nos supermercados com o objetivo de coibir a abusividade momento de incertezas, entretanto, vem indignando e lesando a sociedade. “Nesse momento difícil que estamos vivendo, é triste ver que uma carne de acém que custava R$17,00 o quilo esteja custando entre R$20,00 e R$24,00, dependendo do estabelecimento. No Centro da Cidade mesmo, é só fazer uma varredura e constatar o que nós estamos enfrentando”, revela o auxiliar de serviços gerais Marcelo da Conceição.

Vale salientar que, aos consumidores que se sentirem lesados, denúncias podem ser realizadas pelo e-mail: procon@macae.rj.gov.br ou através do aplicativo MacaeApp (disponível para IOS e Android).