Mediante uma perspectiva positiva, que envolve bilhões de dólares em investimentos, projeção de milhares de postos de trabalho e um quantitativo ainda pujante para movimentar a base da economia local, o petróleo ainda representa a força motriz que vai transformar a realidade de crise da região. E o gás é o que vai manter essa prosperidade por várias e vários anos.

Com o andamento da programação de leilões realizados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), a evidência de ampliação das atividades de exploração e de produção, a médio e longo prazos, representam uma dinâmica positiva para a base da cadeia produtiva de óleo e gás, que há quatro anos aguarda a tão esperada retomada que hoje já acontece a passos largos.

Através de um potencial geológico não visto em qualquer outra parte do país, as grandes operadoras estão ávidas para investir bilhões, representando assim a nova formação do mercado internacional de óleo e gás, que busca caminhos para redefinir a política energética global, ainda baseada no petróleo.

No entanto, quanto mais se prevê os milhões de barris que serão gerados a partir dos próximos quatro anos, se projeta também o quantitativo absurdo de metros cúbicos de gás que precisam ter destinação adequada.

Por mais que os investimentos da Petrobras tenham ampliado, e dobrado, a capacidade de processamento do Terminal Cabiúnas, a nova produção estimada para a Bacia de Campos requer demanda para armazenamento do combustível tão precioso quanto o ouro negro brasileiro.

Por conta disso, surge na cidade a proposta do Tepor, que, além de incluir o terminal portuário de São José do Barreto, cria uma nova Unidade de Processamento de Gás Natural (UPGN), que representa o futuro da economia local.

Em fase de licenciamento prévio, os projetos consolidam mais 40 anos de prosperidade para o município, a partir de uma nova visão que pauta o mercado brasileiro de óleo e gás.
Aproveitando a expertise local e a vocação natural da cidade para a dinâmica do petróleo, a iniciativa privada abraça o projeto que precisa, a todo custo, ser garantido, tanto pelo controle dos impactos econômicos e sociais, quanto pela própria sociedade que aguarda a geração de postos de trabalho, cada vez mais escasso por conta da crise.