O prefeito Dr. Aluizio foi pessoalmente acompanhar o trabalho desenvolvido nas barreiras sanitárias nas vidas de acesso ao município - Fotos Divulgação/ Cláudio Molina

Em política, qualquer prognóstico é temeroso, até pelos que se dizem experts no assunto e, como não há videntes que possam olhar uma bola de cristal, utilizar as cartas de baralho ou jogar búzios para afirmar qual candidato poderá vencer uma eleição, fica difícil no atual momento enxergar luz no fim do túnel. Eleito em 2012, pelo Partido Verde, o único que conseguiu manter no páreo o médico Aluízio dos Santos Junior, que desde 2008 tentava a prefeitura para depois se eleger deputado federal em 2010 e então, em 2013 assumir a gestão do município com a firme proposta de mudanças, aos trancos e barrancos ele conseguiu sua reeleição em 2016. Como?

Ninguém sabe, a não ser ele mesmo, que milagre acontece. Mas é uma história diferente de outras porque ele não tem um staff próximo capaz de definir o seu perfil e também como age ou foi levado a agir, escolhendo seus candidatos a vice, e nas duas situações, golpeando ambos o deixando com o caminho livre. A sua maior sombra, então, poderia ser o presidente da Câmara Municipal, o primeiro na linha de sucessão em caso de afastamento. Mas, quem chegou a imaginar que um dia isso poderia acontecer? Crises e mais crises e, agora, a maior delas, a pandemia do coronavirus.

Como médico, e sabendo gerir bem a política de saúde, Dr. Aluizio se prepara para mais uma disputa sucessória. Quem será o próximo prefeito? Como as medidas até agora tomadas por ele estão dando resultados positivos e até muito elogiadas, sem grande alarme, e utilizando o Twiter como ferramenta para ajudá-lo a governar, parece que tudo está acontecendo no momento certo quando muitos nomes se apresentam para a sucessão nas eleições deste ano mas parece que, mais uma vez, ele vai apontar o dedo para seu sucessor. Será?

O que esperar?

Nesse período de quarentena, com o isolamento social adotado assim como o distanciamento para evitar a propagação do coronavirus, tem muitos pré-candidatos a vereador e a prefeito que não descansaram e continuam firmes nas pré-campanhas e não são poucos aqueles que estão pedindo votos por aí. Se pelo menos 20 partidos lançarem 26 candidatos a vereador, teremos cerca de 520 deles, dos quais muitos nomes já fazem parte de pesquisas feitas pela internet, mas 30% das vagas deverão ser destinadas para mulheres que, a cada dia, têm participação crescente na política.

Como pré-candidatos a prefeito, já desfilam pela passarela eleitoral pelo menos dez nomes dos quais, três já conhecidos da população que devem ter reais chances de vencer o pleito que, em consequência da pandemia, poderá ser adiado de outubro para até dezembro, considerando que a maioria do Congresso Nacional não se dispõe a aprovar a prorrogação de mandatos, situação sonhada por muitos que não desejam largar o osso assim tão fácil. Uma grande diferença que vai mudar as regras dessas eleições para vereador e prefeito, é a proibição de coligações partidárias.

Ou seja, o candidato a vereador que, na sua legenda, conseguir o maior número de votos e atingir o quociente eleitoral, será o dono do canudo reconhecido pela Justiça Eleitoral. Embora todos saibam das proibições, já existe pré-candidato a prefeito trabalhando com a ajuda de partidos, ou seja, uma coligação branca e vai valer para quem apresentar o melhor programa de governo, muitos dos quais já estão preparados e outros alinhavando os detalhamentos para fechar a base.

Mas se não se pode fazer festa por causa da aglomeração proibida, a forma mais atual buscada pelos pré-candidatos que virtualmente se conectam com o eleitor é a realização de lives pelas redes sociais. São tantas, mas tantas, que as pessoas não sabem qual live participar porque os horários buscados são quase no mesmo tempo. Agora, imaginem 20 bons candidatos fazendo live de pelo menos uma hora, todas começando, por exemplo, 17 ou 18 horas? Tudo bem que o sistema digital adotado por Bolsonaro ganhar as eleições em 2018, foi um caso inédito. A pergunta que não quer calar é: será que vai funcionar este ano?

PONTADAS

 

Presidente da Associação Comercial e do sindicato do setor de embalagens, a empresária Angela Costa, enviou carta a Eduardo Eugênio, que preside a Firjan há 25 anos, lançando-se candidata de oposição na eleição que acontecerá em agosto. Lembrou a empresária que seu primeiro cargo na administração da Firjan, foi quando ele conquistou seu mandato inicial como presidente. Ela quer fazer a diferença. Será?

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Na briga de Bolsonaro com Sergio Moro, existe uma espinha na garganta. O PGR e o Ministro Celso de Mello, querem cópia dos registros audiovisuais de uma reunião ocorrida com ministros em 22 de abril quando houve o imbróglio. O STF pediu, mas o advogado da AGU, pede para rever porque foram tratados assuntos reservados. Mas há informações de que o cartão da gravação foi formatado ou editado. Assim não dá e a briga pode ser maior.

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Na terça-feira o presidente da Petrobras aumentou o preço da gasolina em 12% porque o preço do barril de petróleo alcançou outra vez a casa dos US$ 30,00. O presidente da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis, Sérgio Araújo, diz que o aumento foi menor do que o esperado. Ele afirma que estima a defasagem em cerca de 20% no preço da gasolina. Com certeza, mais aumento por aí, mesmo com o povo sem dinheiro para gastar.

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Até domingo.