Diante da pandemia do coronavírus, onde a higienização é uma aliada no combate à propagação do vírus, moradores do bairro Aroeira sentem o desabastecimento de água dentro de suas casas desde o último sábado (2)
Começou no último sábado (2) o desabastecimento de água no bairro Aroeira, deixando os moradores do bairro preocupados diante da pandemia do coronavírus e, além disso, indignados, visto que pagam mensalmente à Cedae as tarifas cobradas pelo serviço.
Frente o atual cenário, onde a higienização pessoal e dos alimentos é uma aliada no combate à propagação do COVID-19, a falta de água nas residências deixa os moradores mais suscetíveis e vulneráveis à contaminação.
“Com o coronavírus a gente vê no noticiário que devemos lavar as mãos com água e sabão muitas vezes ao longo do dia e, além disso, higienizar os alimentos e produtos que compramos, mas cooperar com essa medida de segurança pessoal e para com o próximo sem água é impossível”, constata a moradora Ana Batista.
Desde o primeiro dia com a falta de água em suas casas, inúmeras denúncias e solicitações foram feitas à fornecedora por meio dos seus moradores, mas, até o momento, a população segue sem o abastecimento, indo na contramão da saúde e do bem-estar da população.
“Sou mãe solo, tenho dois filhos e continuar assim não dá. Estamos numa crise econômica e ter que comprar água para tomar banho e fazer outras questões é complicado. A minha conta está quitada e ter esse serviço é um direito nosso”, disse Fernanda Silva.
Vale lembrar que em março o Ministério Público criou um canal online a quem desejar fazer denúncias sobre a precariedade dos serviços da Cedae ou sobre o desabastecimento de água pela mesma.
A quem desejar, basta entrar em contato através do link https://survey123.arcgis.com/share/1c52f06ec5784460a30ebe14a0c3a574, preencher os dados solicitados e informar quantos dias o bairro se encontra sem o abastecimento de água.
