Praia do Forte, que na maioria das vezes fica imprópria para o banho, teve o índice aprovado pelo Inea pela segunda vez consecutiva esse ano - Arquivo O DEBATE

Apenas trecho na Barra apresenta restrição. Caso, considerado atípico, não acontece desde 2015 no município. Boletim foi divulgado recentemente pelo Inea

Um cenário considerado atípico para Macaé. O último boletim de balneabilidade divulgado pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea) recentemente mostra que todas as praias na cidade estão próprias para o banho.De acordo com o boletim de número 3, com base nas coletas das amostras da água no dia 18 de fevereiro, aponta que apenas o trecho em frente a Avenida Luiz Lírio, número 253, na Barra de Macaé teve o índice reprovado. Até mesmo o trecho na altura da Travessa Bento Barcelos está próprio para o banho.Praias como Imbetiba, Forte e Aeroporto também tiveram bons índices, segundo o Inea. Também estão liberadas para o banho Pecado, Cavaleiros, Campista, Barreto e Lagomar.
O resultado chama atenção pois isso é um caso que não acontece há anos no município. Em janeiro de 2015, uma situação parecida aconteceu quando apenas a Praia do Forte estava imprópria.As praias da Barra e do Forte apresentam, na maioria das vezes, índices ruins por conta de estarem localizadas próximo ao local onde desemboca o Rio Macaé, que acumula vários tipos de sujeiras, entre elas, óleo de embarcação e esgoto in natura. Já no Lagomar, são comuns a presença de “línguas negras” nas areias, que acabam tendo como destino final o mar.Segundo o último boletim do Inea, o município de Rio das Ostras também está com a maioria das praias liberada para o banho, exceto a Praia da Joana, que está imprópria.
O banho está liberado em Mar do Norte, Costazul, Remanso, Areia Negra, Cemitério, Centro e Tartarugas.Já as lagoas da região (Imboassica, em Macaé, de Carapebus e de Iriri (Coca-Cola), em Rio das Ostras) não tiveram as amostras coletadas. O último boletim divulgado foi no início de outubro de 2019.Vale ressaltar que a população deve evitar o banho nos locais que tiveram os índices reprovados, já que o contato com águas contaminadas por esgoto doméstico pode expor os banhistas a bactérias, vírus e protozoários. As pessoas devem evitar também entrar na água em pontos próximos à saída da galeria de águas pluviais ou canais de drenagem.
A orientação é para que os banhistas também evitem entrar no mar, pelo menos, nas 24 horas após as chuvas. Segundo o órgão, tais mudanças climáticas podem interferir na qualidade da água.