A regra estabelecida pelo Calendário Eleitoral que exige a saída de Léo do governo, não vale para ocupantes de cargos eletivos, como os vereadores. - Foto Divulgação

Secretário pede exoneração em nome de pré-candidatura

“É injusto e ao mesmo tempo indigno deixar o governo no momento em que Macaé mais precisa de todos nós”. A frase que circulou pelas redes sociais de Macaé na manhã desta segunda-feira (30) movimentou o cenário político local, ao registrar a saída do secretário municipal de Relações Institucionais, Léo Gomes, do governo.

Ao cumprir uma exigência do Calendário Eleitoral, que não permite pré-candidatos ocuparem cargos de confiança até seis meses antes das eleições, Léo mantém o projeto político em nome do governo, que ganha ainda mais representatividade no momento em que o prefeito Dr. Aluízio trava uma verdadeira batalha no enfrentamento ao Coronavírus.

“Em tempos de crise e de pandemia, ter que sair do governo é doloroso, mas preciso cumprir a lei eleitoral. E lei é lei! Mas acredito que o meu papel nunca foi representado por um cargo, mas sim pela confiança e à disposição de estar ao lado de Aluízio nos momentos mais importantes do governo. É esse trabalho eu vou realizar”, explica.

Nos últimos dias a frente das Relações Institucionais, Léo conduziu ações importantes para dar suporte as decisões adotadas por Dr. Aluízio no enfrentamento ao COVID-19. Integrou o trabalho da secretaria de Desenvolvimento Social com as Igrejas Católicas da cidade para garantir alimentos aos moradores em situação de rua, e firmou cooperação com a Petrobras, a ABESPetro (Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Petróleo) e da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Macaé), para equilibrar a continuidade da operação do petróleo em consonância com as medidas de enfrentamento ao Coronavírus.

A regra estabelecida pelo Calendário Eleitoral que exige a saída de Léo do governo, não vale para ocupantes de cargos eletivos, como os vereadores.

No entanto, há possibilidade do Calendário Eleitoral ser adiado e até as eleições serem anuladas em virtude do cenário de pandemia. Essa decisão segue em análise no Congresso Nacional.