Reunindo parcerias com Chico Buarque, Aldir Blanc, Francisco Bosco, Roque Ferreira e Arnaldo Antunes, João Bosco lança o novo álbum ‘Mano que zuera’

Chega a Macaé o cantor e compositor João Bosco, para um super show que acontecerá na próxima quinta-feira (19)

Uma super programação marca a noite de quinta-feira (19) na cidade. Trata-se do show do cantor e compositor João Bosco, um dos principais nomes da MPB, que acontece no Teatro Sesi Macaé a partir das 20h. Na oporunidade, o artista estará lançando o seu novo álbum, ‘Mano que Zuera’, que está sendo lançado nas plataformas físicas e digitais, 8 anos depois de ‘Não vou pro céu, mas já vivo no chão’, último CD de inéditas do compositor e violinista mineiro.

Em 2012, João Bosco havia lançado o projeto ‘João Bosco – 40 anos depois’, reunindo sucessos de seu repertório e convidados como Chico Buarque, Milton Nascimento e João Donato.

Os ingressos custam R$ 34 (inteira) e R$ 17 (meia) e a classificação etária é de 16 anos. Os interessados devem adquiri-los no Atendimento do Teatro do Sesi Macaé, que fica na Alameda Etelvino Gomes, 155 (Bairro Riviera Fluminense).

‘Mano que zuera’

Reunindo parcerias com Chico Buarque, Aldir Blanc, Francisco Bosco, Roque Ferreira e Arnaldo Antunes, João Bosco lança o novo álbum ‘Mano que zuera’, nas plataformas físicas e digitais (via MP,B Discos/Som Livre), após oito anos de “Não vou pro céu, mas já vivo no chão”, último CD de inéditas do compositor e violonista mineiro. Em 2012 Bosco havia lançado o projeto “João Bosco – 40 anos depois”, reunindo sucessos de seu repertório e convidados como Chico Buarque, Milton Nascimento e João Donato.

Para João Bosco, na verdade, o ineditismo de uma canção está ligado às muitas possibilidades que ela tem de se reinventar. “Eu tenho um ponto de vista um pouco diferente das pessoas que acham que música inédita é uma música que ainda não foi gravada. Acho que música inédita é aquela que um músico, um intérprete, um arranjador, transforma em outra coisa. A canção nunca se esgota da primeira vez. Há sempre a possibilidade de você procurar novos limites e eu sempre fiz isso nos meus discos”, pontua Bosco. “Depois do projeto de 2012, agora vem o disco inédito, Mano que zuera, mas não estou há 8 anos sem compor. Sou um autor que vem trabalhando o ineditismo, mas que também busca outras possibilidades, outras cores que as canções podem dar. São canções vigorosas de grandes autores brasileiros que considero fonte limpa onde você bebe, sacia a sua sede, e que nunca seca”, finaliza.

Ainda celebrando os 70 anos, Bosco lança Mano que zuera em meio à homenagem da Academia Latina da Gravação: no dia 15 de novembro, em Las Vegas, ele receberá o Prêmio à Excelência da Obra, parte importante das celebrações do Grammy Latino 2017.

João Bosco

João Bosco de Freitas Mucci, mais conhecido como João Bosco, nasceu em Ponte Nova no dia 13 de julho de 1946. Cantor, compositor e violonista, viveu sua infância em um ambiente musical. O bandolim, o piano, o canto e o violino faziam parte de seu cotidiano familiar. Aos 12 anos de idade, ganhou um violão verde e passou a integrar o conjunto de rock X-Gare. Alguns anos depois, ingressou na Escola de Minas, em Ouro Preto, cursando Engenharia Civil. Apesar de não deixar de lado os estudos, dedicava-se sobremaneira à carreira musical, influenciado principalmente por gêneros como jazz, bossa nova e tropicalismo.

Em 1967 conheceu, na casa do pintor Carlos Scliar, em Ouro Preto, o poeta Vinicius de Moraes, que viria a ser seu primeiro parceiro. Com o poeta compôs “Rosa dos Ventos”, “Samba do Pouso” e “O Mergulhador”, entre outras canções. A parceria com Aldir Blanc começou em 1970, quando conheceu o compositor que formaria com Bosco a parceria que lhes rendeu mais de uma centena de canções como “O Mestre Sala dos Mares”, “O Bêbado e A Equilibrista”, “Bala com Bala”, “Kid Cavaquinho”, “Caça à Raposa”, “Falso Brilhante”, “O Rancho da Goiabada”, “De Frente Pro Crime”, “Fantasia”, “Bodas de Prata”, “Latin Lover”, “O Ronco da Cuíca”, “Corsário”, são algumas delas.

Em 1972 conheceu Elis Regina, que gravou uma parceria sua com Aldir Blanc: “Bala com Bala”. A carreira deslanchou quando da interpretação da cantora para o bolero “Dois Pra Lá, Dois Pra Cá”.

Nos anos 80 e 90, após encerrar parceria com Aldir Blanc, passa a atuar mais frequentemente como cantor, e encontra outros parceiros: Capinam (“Papel Machê”), Waly Salomão e Antônio Cícero (“Holofotes”), além do filho poeta, Francisco Bosco, com quem compôs as faixas do disco “As Mil e Uma Aldeias”. Em 1998 compôs a trilha para o balé “Benguelê”, do Grupo Corpo, apresentado no Rio, São Paulo, Belo Horizonte e em festivais internacionais.

Depois de um intervalo de quase cinco anos, João Bosco lança, em 2003, o inédito “Malabaristas do Sinal Vermelho”. Para comemorar seus 30 anos de carreira, o artista decidiu presentear os fãs com o lançamento de seu primeiro DVD ao vivo. “Obrigada Gente!”, que chegou às lojas em 2006, traz no repertório sambas célebres da década de 60 e hits mais recentes do cantor.

Em 2009, João Bosco volta ao estúdio e lança seu primeiro disco de inéditas em seis anos. “Não Vou Para o Céu, Mas Já Não Vivo no Chão” conta com 13 faixas e entre outras novidades, traz composições feitas com o parceiro Aldir Blanc e apenas uma faixa não leva a assinatura de João Bosco: o samba “Ingenuidade”, de Serafim Adriano.

Em 2010 “Cai na Estrada” na turnê de divulgação do mais recente trabalho. Faz vários shows no Brasil e na Europa, sempre com ótima receptividade por parte da crítica e do público. O CD “Senhoras do Amazonas”, gravado com a NDR BIG BAND é lançado na Alemanha.