Furtos e roubos aumentam na cidade

0
756
No último fim de semana, mais de cinco jovens foram abordados na área central de Macaé suspeitos de tentativas de roubos

Diariamente, a Delegacia de Macaé registra crimes de furtos, roubos a mão armada

Sair de casa sozinho está ficando difícil para grande maioria dos macaenses. A cada dia que passa o número de registros de ocorrências relacionados a furtos e roubos aumentam assustadoramente na 12ª Delegacia Policial de Macaé. Todo cuidado é necessário para que este mal não aconteça com você.

Cada dia que passa o número de furtos e roubos na cidade tem aumentado assustadoramente. Os moradores estão com medo de sair de casa e serem assaltados. Não se tem mais segurança para andar pelas ruas, fazer compras ou passear pela praia. Na 123ª Delegacia Policial de Macaé, todos os dias são feitos inúmeros registros de furtos em residência, comércio, veículos e roubo a mão armada de dia ou à noite.

“O problema é que não existem policias suficientes para proporcionar segurança aos moradores”, disse revoltado um morador do bairro Aeroporto. De acordo com a Constituição Federal, a Polícia Militar é responsável pelo policiamento ostensivo, ou seja, a ronda pelas ruas da cidade.

Macaé possui, de acordo com o último Censo Demográfico, realizado em 2014 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE, 240 mil habitantes residentes no município. A pergunta que está na boca de todos os macaenses é a seguinte: Será que a quantidade de policiais militares que trabalham no município é suficiente para atender a população?

A quantidade de policiais civis também não tem sido suficiente, são cerca de 40 pessoas trabalhando na cidade, que são responsáveis pela área de investigação. “O certo é que a falta de organização da secretaria Estadual de Segurança Pública tem deixado muito a desejar”, falou um policial civil que prefere não se identificar.

“Há quase 7 anos estamos sem aumento salarial, não temos plano de carreira e o nosso salário é um dos mais baixos do Brasil”, concluiu.

A confusão, segundo ele, é tão grande que os investigadores ganham mais do que os inspetores. Sendo que para ser investigador exige-se o primeiro grau completo e para inspetor exige-se o terceiro grau completo. “Estamos trabalhando aqui em Macaé em uma “delegacia dos flinstones”, frisou o policial.

Quem sofre com esta situação são todos os moradores, a sociedade. Os jovens, os adultos, os idosos, todos os que querem e precisam ter uma vida mais digna. A população deve ser tratada com respeito.

Segurança

As pessoas estão inseguras de sair de suas casas, os passeios ou as compras estão cada vez mais raros. Os poucos policiais responsáveis pela cidade não estão dando conta do serviço.

As recomendações policiais são para que as pessoas evitem sair de casa desacompanhadas, não portar bolsas e carteiras com muito dinheiro, cartões de crédito, cheques e objetos de valor. As portas do carro devem ser sempre trancadas e não deixar bolsas expostas sob a cadeira ou painel.

As residências devem ser sempre trancadas e quando viajar pedir a um vizinho ou pessoas da sua confiança para que fiquem atentas para qualquer situação estranha e suspeita que possa ocorrer no interior da casa.

Os adolescentes e crianças devem sempre sair para as festas acompanhadas, quando estiverem andando pelas ruas, estarem sempre em grupos para que a ação de elementos suspeitos seja inibida. Todo cuidado é necessário para que os sustos e danos morais e materiais sejam evitados.