Faltando exatamente sete dias para o segundo turno das eleições em alguns estados para governador e, também, para a Presidência da República, com certeza, esta semana será simplesmente intensificada por uma “guerra” em que todos estarão envolvidos. Guerra na mídia impressa, no rádio, na tv, na internet, principalmente, onde as mensagens instantâneas via faceboock (agora bem menos), por outros canais da rede social e mais pelo WathsApp, para a qual todos devem estar preparados porque certamente a disputa vai ser intensificada, apesar de os institutos de pesquisas estarem consagrando a vitória de Jair Bolsonaro (PSL), contra Fernando Haddad (PT-Lula), que mudou estrategicamente sua campanha. Tirou a cor vermelha do ar, trocou pelas cores verde e amarela, para evitar a rejeição petista que cresce a cada dia.

A expectativa futura ainda é grande porque, como disse um famoso expertise em política de que barriga de mulher, cabeça de juiz e urna eleitoral, só depois do resultado. Pois é. Como agora as atenções se voltam para as eleições do próximo domingo, o candidato petista deixou de fazer visitas a Lula na prisão em Curitiba, e passou ao ataque, prometendo consertar tudo o que o PT fez de errado quando esteve no poder.

Aliás, até elogios à Operação Lava Jato e ao juiz Sérgio Moro, feitos por Fernando Haddad, foram registrados pela imprensa na própria campanha petista desde a semana passada. Tem alguns coleguinhas da imprensa nacional que ainda teimam em reverter os prognósticos das pesquisas, tentando encontrar em algum contexto, frases que possam diminuir a potencial diferença entre os dois candidatos, mas esbarram em prosseguir nas insinuações dos comentários, quando a pesquisa cuida da rejeição dos candidatos, ampliando cada vez mais a de Fernando Haddad que, segundo os dados divulgados, só ganha na região Nordeste, excetuando algumas capitais. Agora, só resta esperar…

Mais uma vitória

Como registrado nesta coluna semana passada, e também nas páginas de O DEBATE que dedica grande espaço às conquistas da população ávida de progresso e desenvolvimento planejado, a Comissão Estadual de Controle Ambiental – CECA, publicou terça-feira o Edital de Audiência Pública convocando a população para discutir o Relatório de Impacto Ambiental – RIMA, a ser realizada no dia 7 de novembro, no Centro de Convenções Jornalista Roberto Marinho, com relação ao requerimento de Licença Prévia para a implantação do Terminal Portuário de Macaé, em São José do Barreto.

A construção do porto, aguardado com grande expectativa, ainda não coloca um ponto final no processo que depende, além da Licença Prévia, aprovada, a Licença de Instalação que deverá ser concedida, se tudo correr bem como até agora, pelo menos 90 dias após este primeiro evento que deve atrair ao Centro de Convenções, milhares de pessoas, a maioria delas, ligadas às empresas da indústria do petróleo, e também as diversas instituições da sociedade civil organizada.

Embora algum pessimista (sempre existe em qualquer segmento), não torça para que isso aconteça, a oficialização do ato pela Comissão Estadual de Controle Ambiental, reanima e alimenta a esperança de que o tão sonhado Terminal Portuário de Macaé, saia do papel e se torne realidade, colocando Macaé no ápice que sempre mereceu, mas sempre ficou esquecido por alguns setores políticos que, muitas vezes, só querem levar vantagem. Aliado à construção do Terminal Portuário, outras obras planejadas como o CLIMA, a estrada Transportuária e a estrada de Santa Teresa para tirar do Centro o movimento pesado de carretas e caminhões, vai dar a Macaé uma enorme importância e, aí sim, poderá alavancar o progresso com a instalação de dezenas de empresas ofertando milhares de empregos. Quem viver, verá.

 

PONTADAS

E já que falamos em porto, vale registrar aqui que foi um sucesso enorme o lançamento da primeira edição do livro de autoria do professor Ricardo Meirelles, sob o título: Macaé Portuária, a luta de uma cidade por seu porto, prefaciado pelo Geógrafo Maurício Crespo. A procura está tão grande que já se pensa em preparar o lançamento da segunda edição da obra, que retrata Macaé desde 1811, antes de Macaé ser elevada à Vila.

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O prefeito, através de seus blogueiros de plantão que são os canais pelos quais ele tenta repercutir algum fato para ver como a sociedade se comporta, não perdeu tempo. No decorrer da semana passada, foram pelo menos três balões de ensaio, que não tiveram a repercussão esperada. Como ele é craque em chutar os amigos para escanteio, acaba não fazendo gol e fica perdido na sua imensidão de poder, que acaba em dois anos.

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Aqui para nós. Percorrer a cidade durante a noite, tem sido um temor dos maiores pelas pessoas obrigadas a enfrentar a escuridão em muitos trechos importantes da cidade, onde o dinheiro da Contribuição de Iluminação Pública, garfado na conta de energia elétrica todo mês, não vem sendo aplicado. Bem que a Câmara Municipal poderia criar uma CPI para investigar quanto o cidadão paga, quanto a Enel recebe, a quem presta contas, e por aí vai…

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Até domingo.