Lígia Vargas, especialista em estratégia de comunicação - Foto: Fernanda Garcia

Especialista esclarece os benefícios da publicidade diante da pandemia do coronavírus

Visando orientar gestores sobre seus negócios diante da pandemia do coronavírus, a publicitária, historiadora da arte, mestre em política e cultura e especialista em estratégias de comunicação, Lígia Vargas, prestou esclarecimentos com o objetivo de explicar os benefícios da publicidade neste momento.

Seguindo as recomendações e os decretos do prefeito de Macaé, Dr. Aluízio, o comércio e algumas empresas em Macaé precisaram suspender temporariamente as suas atividades, o que é motivo de preocupação para os gestores durante esse período, apesar da necessidade do isolamento social para se evitar o contágio.

“Mais uma vez a publicidade vem trazendo um suporte para diminuir os efeitos dessa guerra na economia – não só do Brasil – mas do mundo inteiro, através da principal mídia que é a internet, que oferece as redes sociais com funções e vantagens perceptíveis como baixo custo, a rapidez do conteúdo gerado até o seu público-alvo, a segmentação e a quantidade de pessoas atingidas e que tenha o acesso a ação nessa mídia, seja Site, Instagram, Facebook, Twitter etc”, ressalta.

Segundo Lígia, historicamente a publicidade já serviu de apoio e suporte a economia na década de 50 e 60, pós Segunda Guerra Mundial e, hoje, o que estamos vivenciando, é mais uma guerra, só que agora, uma guerra contra um vírus invisível.

“Na atualidade, o apoio das redes sociais é a principal forma que um micro e pequeno empresário têm para chegar até o seu público-alvo (clientes). Diante do contexto que vivenciamos, a crise será inevitável, então os gestores precisam perceber se ele tem condições de manter os seus serviços de modo online”, pontua.

De acordo com a especialista, caso o gestor possua tais condições, o ideal é reformular estrategicamente a logística para que isso aconteça o mais rápido possível e, a comunicação interna e externa, também deve ser imediata evitando conflitos diversos, como por exemplo, oferecer serviços online e não informar os consumidores sobre tal recurso.

“Entretanto, partindo do princípio que nem todos podem se apropriar desse mecanismo online, nós temos como segunda opção, o delivery, mas ao mesmo tempo algumas pessoas tem medo do contato com o entregador numa situação como essa de pandemia, o que gera um ruído e, consequentemente, uma perda ou diminuição de faturamento”, esclarece.

Para Lígia, divulgar estratégias de higiene e ações de manutenção com relação à produção e entrega, já que isso estabelece uma confiabilidade por meio do consumidor no momento da sua escolha, são medidas benéficas para o empresário que propor essa comunicação do seu negócio através da internet.

Já aos que não têm condições de entregar o seu serviço ou que não têm como torná-lo virtual, que é o seu caso com a Barbearia Cavaleiros, a qual é proprietária, onde não tem tido nenhum tipo de faturamento durante o período de quarentena, é usar as redes sociais como divulgação e fortalecimento da sua marca, usando esse momento para reforçar a identidade da sua empresa.

“Além disso, outra estratégia que empresários e gestores que não conseguem vender pela internet podem aderir, são as parcerias com outros pequenos negócios, que são formas de irem minimizando assim, o faturamento 0, garantindo benefícios, mostrando aos clientes que você está se preocupando com eles e com os serviços oferecidos e toda a união entre tais parceiros, fazendo a força”, finaliza.