Combustível
Até tarde da noite de quarta-feira (23), motoristas ainda estavam em filas em postos situados na área central da cidade, na tentativa de abastecer o tanque de veículos com gasolina. Quem não conseguiu ter acesso ao principal combustível utilizado na cidade, recorreu ao etanol, através do sistema flex. Veículos equipados com sistema de gás não precisam de correria, já que o estoque ainda é positivo. Com a greve dos caminhoneiros, a situação seguiu complicada também ontem (24).

Transporte
A redução do estoque de combustível também afetou serviços do transporte público da cidade. Dos ônibus aos carros de Uber, a frota está reduzida por conta da falta da gasolina e do diesel nos postos. E nem adianta buscar o produto em postos de outras cidades da região, que sofrem com o mesmo problema. E isso falando na gasolina a R$ 5 o litro. Outros produtos começam a faltar também em estabelecimentos comerciais da cidade, situação que deve se manter até o final da semana.

Agenda
E esse impasse está modificando a agenda de muita gente em Macaé, que pretendia cumprir agendas no Rio de Janeiro ou em outras cidades da região. O efeito da falta do combustível causa uma reação ruim em cadeia, já que impacta diretamente na economia regional. E as coisas só devem voltar ao normal na próxima semana. Isso se a paralisação dos caminhoneiros for encerrada o mais rápido possível, o que segue sem data prevista.

Política
Nos bastidores da Câmara de Vereadores, o clima permanece bastante acirrado, na eterna batalha entre a oposição e a base aliada do governo. Enquanto o grupo de resistência segue expondo denúncias sobre as falhas na gestão, o lado da “situação” acusa os oposicionistas de inflamarem discursos por conta de pré-candidaturas às eleições gerais deste ano. E o povo assiste a esse espetáculo, sem grande interesse!

Emprego
Com o discurso focado no emprego, o governo volta a apontar expectativas sobre o processo de recuperação do mercado do petróleo, que abre para Macaé perspectiva de novos investimentos, diante do interesse das empresas offshore em atender as ofertas das grandes produtoras de óleo e gás. E a principal esperança dessa nova fase é a abertura de novos postos de trabalho, um processo aguardado por cerca de 15% da população, que segue desempregada.

Queda
Falando de emprego, depois de registrar três meses positivos, o número de postos de trabalho contabilizados por Macaé em abril foi deficitário. De acordo com o Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged), a cidade registrou o fechamento de 110 postos no mês passado. Apesar da queda, a média do município no primeiro quadrimestre do ano segue em alta, com cerca de 700 vagas abertas. A previsão é que mais postos sejam gerados ao longo dos próximos meses.

Abrigo
Com noites e manhãs bem mais frias, é preciso garantir o maior acolhimento aos moradores em situação de rua. Por conta disso, fica a dúvida se a prefeitura vai montar, mais uma vez, a estrutura de atendimento aos “sem-teto”, que já ocupou parte da Praça Washington Luiz. Até mesmo a antiga sede do Clube Ypiranga chegou a ser utilizado como abrigo. Porém, o prédio desapropriado pela prefeitura há cinco anos segue em estado de depreciação.

Eleições
Em Rio das Ostras, o clima da eleição suplementar já toma conta das ruas da cidade. E o foco maior dos candidatos é convencer o eleitor a seguir às urnas no próximo dia 24 de junho. Com uma alta taxa de rejeição da política, a participação do eleitorado pode não obter nem mesmo a metade do número de pessoas aptas a votar no município. É importante que a sociedade participe do processo, para escolher o melhor caminho para a cidade.

Segurança
O debate sobre as novas ações da intervenção militar, propostas para a Segurança Pública de Macaé, envolvem também a participação do Exército nas ações ostensivas nas ruas. Por enquanto, o que está certo é que a área do Forte Marechal Hermes será utilizada para treinamento de policiais e a criação de ações táticas. As Forças Armadas também serão responsáveis por fazer a manutenção da artilharia de enfrentamento à criminalidade. A sociedade aguarda respostas.