Comandante da PM afirma que Macaé não receberá viaturas

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Tenente-coronel Rodrigo Ibiapina afirmou que a Capital Nacional do Petróleo receberá ajuda da Prefeitura

Na última reunião do Conselho de Segurança e Café Comunitário, realizado nas últimas quartas-feiras de cada mês, o Comandante do 32° Batalhão de Polícia Militar de Macaé, tenente-coronel, Rodrigo Ibiapina, afirmou que Macaé não será contemplada com as novas 25 viaturas que seriam cedidas pelo Governo do Estado do Rio, conforme autoridades haviam anunciado desde o início do ano.

Mesmo com um prefeito parceiro do atual governador, a Capital Nacional do Petróleo mais uma vez ficou de fora e não recebeu nenhuma viatura, ao contrário de outros municípios como Cabo Frio que recebeu 14 viaturas no mês passado, e Campos do Goytacazes, contemplado com 25 veículos.

Segundo o comandante, a falta de nova frota já reflete no trabalho para a realização de algumas ocorrências nas seis cidades (Casimiro de Abreu, Rio das Ostras, Macaé, Carapebus, Quissamã, Conceição de Macabu) que abrangem o 32° BPM. Se o município fosse contemplado com as entregas das novas viaturas, os veículos que atualmente estão em circulação, seriam devolvidos para o Estado do Rio.

Comandante do 32° Batalhão de Polícia Militar de Macaé, tenente-coronel, Rodrigo Ibiapina

Ainda segundo Rodrigo Ibiapina, hoje o batalhão conta com 23 veículos, sendo que 8 estão parados e quatro estão em manutenção em uma oficina mecânica construída no pátio do 32° BPM de Macaé, onde os próprios policiais faziam reparos necessários.

Durante a reunião do Conselho de Segurança, na última quarta-feira (25), no Hotel Personal, o comandante disse em primeira ‘mão’ que o governo municipal de Macaé se sensibilizou em iniciar um processo de convênio para a locação de 14 novas viaturas para a Polícia Militar.

Segundo ele, a locação será custeada pela prefeitura, que já está em processo de compras.
“A prefeitura assinou convênio há dois meses, agora é aguardar a chegada da frota, que será distribuída para as localidades onde existem carências de segurança pública. Não podemos cruzar os braços, pois precisamos de ajuda e apoio de outras entidades macaenses”, declarou Ibiapina.