A cidade voltou a ter o funcionamento de lojas de eletrodomésticos, móveis, roupas, entre outros estabelecimentos

Novos estabelecimentos voltaram a funcionar na última quinta-feira (11) no município que ocupa o sexto lugar em casos confirmados por coronavírus no interior do estado

Após a reabertura de alguns comércios na última quinta-feira (11) em Rio das Ostras, parte da população vem descumprindo o isolamento social se deslocando de suas casas não somente para trabalhar ou realizar compras de serviços essenciais, mas por questões que vão contra as medidas de combate ao coronavírus e fortalecem ainda mais o aumento do número de casos no município.

Com o decreto de número 2564/2020 publicado na última quarta-feira (10), a cidade voltou a ter o funcionamento de lojas de eletrodomésticos, móveis, roupas, entre outros estabelecimentos e, com isso, expressiva movimentação pelas ruas vem acontecendo desde então.

Segundo relatos de moradores, apesar das recomendações necessárias de enfrentamento à doença, neste fim de semana comércios foram vistos com filas intensas causando preocupação e pessoas foram vistas aproveitando os dias nas praias.

“Não parece que a cidade vive um momento de pandemia como o mundo todo. Tem os que saem por motivos de trabalho como eu, mas há também os que não estão nem aí para nada. Moro aqui no Centro e, desde o feriado de Corpus Chisti, quando novas lojas voltaram a funcionar, vejo famílias com crianças indo às praias”, declara Ana Maria Silva.

De acordo com o boletim divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, na última segunda-feira (15), o município está em sexto lugar no ranking entre as cidades no interior do estado do Rio de Janeiro, com 597 casos confirmados por coronavírus e 26 óbitos.

Vale lembrar que o decreto não permite que a população frequente às praias e, é importante salientar ainda que, Rio das Ostras, por meio de uma nota publicada em maio, informou que a cidade atingiu 100% de ocupação dos leitos da rede pública, que foram destinados aos doentes por COVID-19.

“Com a crise econômica, muitas pessoas precisam trabalhar para sustentar seus lares, como é o caso do meu filho. Mas fico triste de ver o desrespeito do povo que vem farreando diante de um cenário tão angustiantes nos últimos meses. É preciso cuidado consigo e com o próximo”, declara uma moradora que não quis se identificar.