Marinha dá prazo de 90 dias para oficiais deixarem partidos

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Força destacou que envolvimento de militares com legendas políticas é proibido pela Constituição

A Marinha emitiu um comunicado interno, nesta terça-feira (15), determinando um prazo de 90 dias para que todos os militares da ativa se desfiliem de partidos. A Força destacou que o envolvimento de seus oficiais com legendas políticas é proibido pela Constituição Federal e passível de punições.

– De acordo com o inciso V, do § 3º, do art. 142 da Constituição Federal, o militar, enquanto em serviço ativo, não pode estar filiado a partidos políticos – frisa o texto, que foi obtido pelo jornal Folha de S.Paulo.

O comunicado foi enviado no mesmo dia em que o comando da Marinha almoçou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A reunião marcou um gesto do chefe do Executivo aos militares, relação que ficou estremecida com os atos de 8 de janeiro, em Brasília, quando houve a invasão às sedes dos Três Poderes.

O texto orienta que os militares confiram se seus nomes estão filiados a algum partido por meio do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Segundo a entidade, é possível que a adesão tenha ocorrido antes do início da carreira militar ou até mesmo sem o consentimento do oficial em questão.

– Decorrido o prazo estipulado de 90 dias sem que haja a correspondente desfiliação, serão adotadas as medidas disciplinares cabíveis em decorrência do eventual descumprimento da norma constitucional – destacou a Marinha.

Embora o comunicado tenha sido emitido na terça-feira (14), o prazo de 90 dias já passou a contar desde o último dia 8, data em que a Força publicou um documento orientando como realizar a desfiliação.

Por Portal Novo Norte

Deputados vão à PGR após Lula e Padilha agirem contra CPMI

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“Não vamos permitir que um ‘mensalão 2.0’ aconteça”, afirmou o deputado André Fernandes

O autor do pedido de Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) referente aos atos do 8 de janeiro, deputado federal André Fernandes (PL-CE), juntamente com os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG) e Filipe Barros (PL-PR), acionaram a Procuradoria-Geral da República (PGR) com uma notícia-crime contra o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha.

De acordo com o deputado André Fernandes, o motivo da ação seria um suposto crime de responsabilidade e atos de improbidade administrativa ao tentar “comprar, com o orçamento secreto, deputados para retirar assinaturas do requerimento da CPMI”.

– Não vamos permitir que um “mensalão 2.0” aconteça – pontuou o autor do pedido da CPMI.

Nesta quarta-feira (15), Fernandes justificou que o chefe do Executivo e o ministro das Relações Exteriores “estavam perseguindo os parlamentares para que estes retirassem as assinaturas favoráveis à abertura da comissão; caso contrário, seriam preteridos na indicação de cargos, além de não receberem o pagamento das emendas individuais, conforme amplamente narrado no noticiário brasileiro”.

O parlamentar solicita que a PGR averigue a conduta de Lula e Alexandre com o objetivo de que sejam “exemplarmente responsabilizados”.

Por Portal Novo Norte

Petição online demonstra apoio a Nikolas Ferreira

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O documento junta assinaturas contra a cassação do parlamentar

Uma nova petição online foi criada em apoio ao deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) que pode enfrentar um pedido de cassação por ter utilizado uma peruca e feito um discurso em favor das mulheres biológicas.

Denunciado por transfobia, o parlamentar eleito com mais de 1,4 milhão de votos corre o risco de perder o mandato por dar sua opinião sobre o assunto, cada vez mais em debate na sociedade brasileira, que são os espaços femininos sendo tomados por mulheres trans, principalmente no esporte.

O abaixo-assinado é contra a campanha gerada pela deputada Erika Hilton (PSOL-SP) que pede a cassação de Nikolas.

O documento pretende coletar milhares de assinaturas e será entregue ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL).

A petição diz:
É com imensa estima e consideração que solicitamos desconsiderar a representação contra o deputado mais votado do Brasil, Nikolas Ferreira, sobre seu pronunciamento no último dia 08/03 na Tribuna da Câmara Federal.

A fala do deputado representa a indignação de numerosas mulheres, que se sentem injustiçadas, quando que, por questões de ordem ideológica, perdem seu espaço para a categoria “trans”.

O respeito é uma via de mão dupla, tomar o lugar das mulheres em competições, concursos… não está adequado e visa diminuir a mulher e sua feminilidade. A imposição de uma ideologia não pode superar a vontade da maior parte da população brasileira e ao que nos confere um direito natural e inalienável.

“A liberdade de expressão e suas prerrogativas parlamentares serão defendidas sempre que um parlamentar estiver exercendo seu mandato, manifestando sua opinião”.

Assim, solicitamos que preserve o direito de fala do parlamentar que representa os anseios de grande parte dos eleitores brasileiros.

Por Portal Novo Norte

Lula critica violência na atuação policial para plateia de policiais

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Fala ocorreu durante cerimônia de relançamento do Pronasci II

Durante o relançamento do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), nesta quarta-feira (15), no Palácio do Planalto, o presidente Lula (PT) criticou a atuação policial e a classificou como violenta.

Mesmo diante de uma plateia de policiais militares e federais de diversas partes do Brasil, além de representantes de movimentos sociais, o petista teve parcimônia e disparou contra os agentes de segurança pública.

– Quanto mais polícia você tem, menos Estado você vê – disse Lula, que afirmou ainda que a sociedade e a polícia tem medo uma da outra e que em muitas regiões do país a PM é vista como “agressora”.

Ele destacou que em muitas circunstâncias, o único braço do Estado presente nas periferias é a polícia.

– O Estado, muitas vezes está presente na periferia com a polícia e, muitas vezes é para bater – criticou.

O presidente também enfatizou a necessidade de aumento salarial da classe como condição indispensável para se pensar em êxito, na segurança pública no Brasil.

Por Portal Novo Norte

Eduardo Bolsonaro fala em manobra do PT no caso das joias

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Parlamentar aposta em “cortina de fumaça”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) saiu em defesa do pai no caso das joias trazidas da Arábia Saudita. O parlamentar afirmou que a polêmica sobre o caso é uma “cortina de fumaça para esconder outras coisas do PT”.

De acordo com Eduardo, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pediu ao tenente-coronel Mauro Cid, seu ajudante de ordens, para averiguar um presente que estava retido na Receita Federal do Aeroporto de Guarulhos, mas que nunca teve contato com os objetos.

– Ele nem teve contato com essas joias. Um ano depois, quando ele descobriu que tinha algo lá parado, pediu para o coronel Cid averiguar o que era – disse a Igor Gadelha, do Metrópoles.

Eduardo avalia que a insistência com o assunto na mídia seja uma manobra do governo Lula, pois sua família esperava que a repercussão durasse dois ou três dias.

Antes de Eduardo, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), também já havia saído em defesa do pai publicamente.

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Nikolas Ferreira recebe ex-trans e pede apoio da esquerda

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O grupo pede ajuda para cirurgias reparadoras após desistirem da mudança de gênero

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) recebeu em seu gabinete nesta quarta-feira (15) alguns ex-transexuais que procuram apoio para desfazerem os procedimentos de mudança de gênero.

O parlamentar os apresentou como “minoria da minoria”, pois se trata de um número baixo de pessoas que se arrependeram dos procedimentos cirúrgicos e agora querem retornar ao gênero de nascimento.

Após apresentar os cinco homens que nasceram homens, mudaram para o corpo feminino e agora voltaram para a identidade masculina, o parlamentar pediu apoio para a esquerda.

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Os ex-transexuais criaram uma vaquinha virtual para arrecadar dinheiro e assim custear as cirurgias reparadoras.

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Senado: PEC que fixa em 8 anos os mandatos do STF avança

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CCJ irá designar um novo relator para a proposta

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado pode começar a analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 16/2019 que pede o fim do mandato vitalício para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

O texto, assinado pelo senador Plínio Valério (PSDB-AM), fixa em oito anos o mandato dos ministros do STF, sem direito à recondução. Para o senador, o novo texto é de grande relevância.

– Quando apresentei a PEC, em 2019, eu queria a mesma coisa que quero hoje: dar celeridade ao andamento da nomeação dos ministros e fixar o mandato em oito anos para que eles não se sintam semideuses, como alguns se sentem, para que eles tenham que decidir sabendo que são mortais – revelou Valério.

A PEC foi apresentada no primeiro ano do mandato do senador, para ele os ministros têm muito poder com o mandato vitalício e a aposentadoria compulsória aos 75 anos.

A CCJ iniciará o andamento da proposta, assim, nas próximas reuniões um relator deve ser designado para analisar a PEC e fazer um parecer sobre o texto, indicando se ele é ou não constitucional.

Valério pediu para que sua proposta avançasse na Casa, pois estava paralisada após a saída do senador Antonio Anastasia (PSD-MG) que era o relator designado para a PEC 35/2015 que tratava do mesmo assunto, mas estipulando o prazo de dez anos para os ministros.

Com o fim da legislatura e o arquivamento da PEC 35/2015, agora a PEC 16/2019 passa a ser analisada sozinha e aguarda a designação de um novo relator.

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Nikolas Ferreira reage a crítica de Datena: “Piada veio pronta”

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Deputado mineiro foi chamado de “fascista”

O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), reagiu a uma crítica que recebeu do apresentador Datena, nesta quarta-feira (15).

A declaração de Datena ocorreu durante uma entrevista com o deputado Guilherme Boulos (PSOL-RJ), na Rádio Bandeirantes. O apresentador defendeu que Nikolas deveria ser cassado.

– Guilherme Boulos é candidato a prefeito de São Paulo, o deputado mais votado do estado. (…) Deveria ser do Brasil, no lugar daquele Nikolas, que é um fascista. O que ele falou dentro do Congresso Nacional deve ser repudiado em todos os sentidos. Devia ser cassado aquele cara, que entrevistei aqui sem saber quem era. Agora eu sei quem ele é. (…) Nunca mais na minha vida, não quero nem ver. Devia ser cassado esse cara – disse.

Após ser chamado de “fascista” pelo apresentador da Band, o parlamentar apontou que “a piada veio pronta”.

– Datena me chamando de fascista na frente do… Boulos. Piada veio pronta.

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Partidos de Bolsonaro e Lula vão comandar maioria das comissões da Câmara. Veja como ficou a divisão

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Partido Liberal (PL) foi o escolhido para liderar cinco comissões

Na manhã desta quarta-feira, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), juntamente com os líderes partidários, definiu quais partidos e blocos vão presidir as 30 comissões permanentes da Casa, um mês e meio após o início da atual legislatura. O Partido Liberal (PL) foi o escolhido para liderar cinco comissões, incluindo Saúde, Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, Esporte, Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família e Fiscalização Financeira e Controle.

Além disso, foram anunciados os nomes dos deputados eleitos para presidir cada comissão, como Rui Falcão (PT-SP) para Constituição e Justiça e Cidadania, Zé Vitor (PL-MG) para Saúde e Paulo Guedes (PT-MG) para Finanças e Tributação. Confira abaixo a distribuição das comissões por partido ou federação, com os nomes dos 25 deputados escolhidos.

Veja como ficou a divisão:

Constituição e Justiça e Cidadania: PT – Rui Falcão (SP) Saúde: PL – Zé Vitor (MG) Finanças e Tributação: PT – Paulo Guedes (MG) Educação: União Brasil – Moses Rodrigues (CE) Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural: PP – Tião Medeiros (PR) Viação e Transportes: PSD – Cezinha de Madureira (SP) Minas e Energia: União Brasil – Rodrigo de Castro (MG) Relações Exteriores e Defesa Nacional: PSDB – Paulo Alexandre Barbosa (SP) Desenvolvimento Econômico: PDT – Félix Mendonça Júnior (BA) Fiscalização Financeira e Controle: PL – Bia Kicis (PL-DF) Trabalho: PT – Airton Faleiro (PA) Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável: MDB – José Priante (PA) Integração Nacional e Desenvolvimento Regional: União Brasil – Fabio Garcia (MT) Indústria, Comércio e Serviços: PSB – Heitor Schuch (RS) Ciência, Tecnologia e Inovação: PSD – Luisa Canziani (PR) Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado: PL – Ubitaran Sanderson (RS) Turismo: Podemos – Romero Rodrigues (PSC*-PB) Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e Família: PL – Fernando Rodolfo (PE) Defesa dos Direitos da Mulher: PSDB – Lêda Borges (GO) Amazônia e Povos Originários e Tradicionais: PSOL – Célia Xariabá (MG) Legislação Participativa: Solidariedade – Zé Silva (MG) Cultura: PP – Marcelo Queiroz (RJ) Comunicação: Republicanos – Amaro Neto (ES) Esporte: PL – Luiz Lima (RJ) Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência: PCdoB – Márcio Jerry (MA) Desenvolvimento Urbano: MDB Defesa do Consumidor: Republicanos Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial: Federação PT-PCdoB-PV Administração e Serviço Público: Avante Defesa dos Direitos da Pessoa Idosa: PV *O PSC será incorporado pelo Podemos

Por Portal Novo Norte

Deputados cedem à pressão de Lula e retiram nomes da CPMI

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Quatro parlamentares desistiram da instalação da CPMI de 8 de janeiro

O deputado federal André Fernandes (PL-CE) usou suas mídias sociais para denunciar que quatro parlamentares retiraram suas assinaturas do requerimento de instalação da CPMI dos atos radicais em 8 de janeiro.

José Nelto (PP-GO), Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ), Pastor Gil (PL-MA) e Celio Silveira (MDB-GO) desistiram de apoiar a CPMI.

O Palácio do Planalto tem investido pesado para que parlamentares retirem seus nomes do pedido de investigação.

SAEM QUATRO E ENTRAM SEIS

O deputado André Fernandes, autor da CPMI, conseguiu mais seis novas assinaturas. São eles: Milton Vieira (Republicanos-SP), Luiz Nishimori (PSD-PR), Junior Lourenço (PR-MA), Celso Russomano (Republicanos-SP), Luciano Vieira (PL-RJ) e Paulo Fernando (Republicanos-DF).

Com tais alterações, o pedido agora soma 191 assinaturas de deputados e 35 de senadores. Para que a comissão seja instalada, basta apenas a realização de uma sessão do Congresso Nacional.

Por Portal Novo Norte