Na CPMI, Flávio Bolsonaro ironiza GDias : “É o transministro”

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Senador comentou pedido do ex-ministro para retirar seu nome de um documento com alertas sobre o 8 de janeiro

Na última terça-feira (1º), durante a realização da sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) relativa aos eventos de 8 de janeiro, foi proferida uma observação pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) a respeito do ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como GDias. O ex-ministro teve seu nome retirado de uma planilha contendo alertas de ataques ocorridos na referida data, situação que levou o senador a referir-se a ele como “transministro”.

A questão foi trazida à tona pelo depoimento de Saulo Moura da Cunha, ex-diretor adjunto da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), prestado perante a CPMI na mesma terça-feira. Segundo Cunha, foi atendido um pedido de Gonçalves Dias para excluir seu nome do documento, sob a justificativa de que ele não era o destinatário final das informações.

Ao fazer considerações sobre esse episódio, Flávio Bolsonaro demonstrou surpresa em relação à solicitação apresentada pelo ex-ministro.

Por portal Novo Norte

Sem apoio no Congresso, Lula autoriza negociação de cargos com o Centrão em troca de votos

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PT certamente perderá espaços no governo petista

Sob o aperto do Centrão, o Presidente Lula (PT) aprovou a negociação de cargos de alto escalão para o PP e Republicanos, bem como posições em entidades como a Caixa Econômica Federal e a Funasa (Fundação Nacional de Saúde). A estratégia de Lula é negociar esses cargos em blocos com os parlamentares para favorecer agrupamentos políticos e não apenas partidos individuais. Há um consenso entre membros do governo e do Centrão de que a negociação ampla de cargos será mais benéfica para a formação da base parlamentar de Lula do que mudanças isoladas no ministério.

No momento, a única certeza entre os aliados próximos ao presidente é que os deputados do PP e Republicanos solicitaram, e o presidente está disposto a conceder, dois ministérios. No entanto, as posições que serão oferecidas ainda não foram decididas. Caso Lula prolongue as negociações, isso poderá descontentar uma parte do Centrão. Aliados parlamentares do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), esperavam que as mudanças ministeriais começassem a acontecer nesta e na próxima semana, quando os principais líderes do bloco parlamentar devem retornar a Brasília.

Enquanto o governo está sofrendo pressão do Centrão, os aliados de Lula e a primeira-dama, Rosângela da Silva, têm defendido a preservação do Ministério do Desenvolvimento Social, responsável pelo programa Bolsa Família. O presidente tem resistido a conceder o controle do ministério, que é considerado o principal destaque social do PT, apesar da avaliação negativa do desempenho de Wellington Dias (PT) como ministro. No entanto, é percebido entre os governistas que haverá a necessidade de cortar posições do próprio PT, e aliados de Lula não descartam que o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) possa ser transferido do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio.

Por portal Novo Norte

Três ministros do TSE votam contra cassação da chapa Bolsonaro-Mourão

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José Cruz/Arquivo Agência Brasil

Julgamento será retomado na quinta-feira

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) iniciou hoje (26) o julgamento de duas ações que pedem a cassação da chapa vencedora das eleições de 2018, formada pelo presidente Jair Bolsonaro e o vice-presidente, Hamilton Mourão. 

Até o momento, três dos sete ministros da Corte votaram contra a cassação. Após as manifestações, o julgamento foi suspenso e será retomado na quinta-feira (28), às 9h. 

A Corte eleitoral iniciou o julgamento de duas ações protocoladas pela coligação que foi formada pelo PT, PCdoB e PROS. As legendas pedem a cassação da chapa formada por Bolsonaro e Mourão pelo suposto cometimento de abuso de poder econômico e uso indevido dos meios de comunicação. De acordo com os partidos, teria ocorrido o impulsionamento ilegal de mensagens pelo WhatsApp durante a campanha eleitoral de 2018.

Está prevalecendo o voto do relator, ministro Luís Felipe Salomão. O ministro reconheceu que houve uso da ferramenta para “minar indevidamente candidaturas adversárias”, mas afirmou que faltam provas sobre o alcance dos disparos e a repercussão perante os eleitores. 

“Não há elementos que permitam firmar, com segurança, a gravidade dos fatos, requisito imprescindível para a caracterização do abuso de poder econômico e do uso indevido dos meios de comunicação social”, afirmou o relator. 

O entendimento foi seguido pelos ministros Mauro Campbell e Sérgio Banhos. 

Defesa

Durante o julgamento, a advogada Karina Kufa, representante de Bolsonaro, disse que as acusações foram fundamentadas apenas em matérias jornalísticas e não foram apresentadas provas de que tenham relação com a atuação da campanha. 

“Com base em tudo o que está nos autos e a comprovação que nada foi feito pela campanha de Jair Messias Bolsonaro e Hamilton Mourão é que a gente pleiteia a improcedência das ações”, afirmou.

Karina Fidelix, representante de Mourão, também reforçou a falta de comprovação das acusações. De acordo com a advogada, “não houve qualquer comprovação de abuso de poder econômico ou de abuso dos meios de comunicação pelos investigados”. 

Prefeitura cancela vínculos funcionais com contratados e comissionados

A Prefeitura de Macaé, através da Portaria 366/2020, cancela os contratos temporários dos cidadãos contratados para exercerem funções diversas na administração pública, que receberam indevidamente o Auxílio Emergencial do Governo Federal -Foto: Rui Porto FIlho

Os comissionados foram devidamente exonerados nesta quinta-feira (16), através da Portaria 365/2020

 

A Prefeitura de Macaé, através da Portaria 366/2020, cancela os contratos temporários dos cidadãos contratados para exercerem funções diversas na administração pública, que receberam indevidamente o Auxílio Emergencial do Governo Federal. A municipalidade recebeu Ofício circular do Tribunal de Contas, que identificou junto a Controladoria Geral da União (CGU) o pagamento indevido do benefício a pessoas que possuem vínculos funcionais com o município, sejam de cunho efetivo, temporário ou comissionado.

Portaria 366/2020

 

Os comissionados foram devidamente exonerados nesta quinta-feira (16), através da Portaria 365/2020, publicada no Diário Oficial de Macaé (DOM). Os casos referentes a servidores com vínculo efetivo junto a municipalidade foram encaminhados à Procuradoria Geral do Município para abertura de Verificação Preliminar de Informação (VPI), conforme ofício digital 813/2020.

Justiça obriga Boulos a apagar postagens com dados distorcidos sobre pesquisa eleitoral

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O MDB acusou Boulos de tentar “manipular a opinião pública” com informações falsas, levando a questão à justiça.

Ojuiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, determinou na terça-feira (30) que o deputado federal Guilherme Boulos, pré-candidato à Prefeitura de São Paulo pelo Psol, remova em até 24 horas postagens que distorcem dados de uma pesquisa eleitoral. A ordem atende a uma solicitação do MDB, partido do atual prefeito e candidato à reeleição, Ricardo Nunes.

A controvérsia surgiu de publicações de Boulos que alegavam liderança nas intenções de voto “com 34% contra qualquer bolsonarista”, interpretação que o judiciário desmentiu por não corresponder aos resultados do estudo realizado pelo Instituto Real Time Big Data. O juiz Zorz esclareceu que as publicações de Boulos não refletiam os verdadeiros achados da pesquisa, que considerou diferentes cenários eleitorais.

O MDB acusou Boulos de tentar “manipular a opinião pública” com informações falsas, levando a questão à justiça. De acordo com a decisão judicial, caso as postagens não sejam excluídas no prazo determinado, Boulos, juntamente com as redes sociais Facebook e Instagram, será sujeito a uma multa diária de R$ 10 mil.

Por portal Novo Norte

Riverton Mussi busca apoio para chegar a prefeitura de Macaé

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Os pré-candidatos a prefeito e vice-prefeito de Macaé, Riverton Mussi e Dr. Luis da Penha - Divulgação

O pré-candidato a Prefeito de Macaé se reuniu com correligionários e apoiadores após seu nome ser indicado à Prefeitura de Macaé pela coligação PDT e PTC

É dada a largada das eleições 2020. Convenções partidárias realizadas, legislação eleitoral cumprida, e a sorte está lançada. Começa neste domingo (27) a campanha eleitoral, quando os macaenses definirão os rumos do município. O período se estende até dia 15 de novembro quando ocorrem as eleições.


Neste sentido, o nome de Riverton Mussi foi oficilizado em convenção como pré-candidato a Prefeito de Macaé, semana passada, juntamente com Dr. Luis da Penha como vice-prefeito, numa coligação do Partido Democrático Trabalhista (PDT) e o Partido Trabalhista Cristão (PDC).


“É com grande alegria que tive meu nome, junto do meu amigo Dr. Luís da Penha, aprovado em convenção, por unanimidade, como pré candidato a Prefeito e Vice Prefeito, respectivamente. Vamos à luta!”, declarou Riverton, que confirma a sua participação nesta dsputa pela sucessão municipal, apesar da informação de que o Supremo Tribunal de Justiça (STJ) ter negado liminarmente o seu pedido de Habeas Corpus. De fato, ele continua cuidando do registro da candidatura e devendo concorrer subjudice com recurso às instâncias superiores.

Na mesma convenção foram escolhidos os nome dos pré-candidatos a vereador, que são os seguintes: Isabel Cristina (Tia Bebel), Vanusa Bahiana, Eliane da Cooperativa, Mayla Soares, Eliete Dorcas, Bamba, Suzana Cristina, Van Van, Carlos Ribeiro, Genésio Filho, Salvador da Empilhadeira, Viana, Pastor Antonio Pedro, Maicon Caldeira, Tunico, Professor Guto Garcia, Marlon Lima, Daniel da Aposentadoria, Ricardo Salgado, Filipe Machado, Dr. Luciano Curty, Carlinhos Peixeiro, Rogerinho do Esporte, Rafael Amorim, Sargento Sueiro.


“Ainda em êxtase pela quantidade de carinho e afeto que recebi na convenção do PDT/PTC, dia em que fui escolhido como pré candidato a prefeito ao lado do meu amigo e agora pré vice prefeito, Dr° Luís da Penha. É muito gratificante saber que, mesmo depois de tanto tempo ‘distante’, as pessoas ainda nutrem esses sentimentos por mim. A política me trouxe muitas decepções, mas me trouxe infinitas amizades e isso me enche de forças para continuar, e tenho certeza que estou no caminho certo”, concluiu o pré-candidato.


Riverton Mussi nasceu em Macaé em 8 de maio de 1963. Formado em Educação Física pela Faculdade Castelo Branco, começou sua vida pública aos 25 anos, quando em 1989, assumiu o cargo de Secretário Municipal de Esportes de Macaé. Fundou o Programa de Iniciação Desportiva (Pides), que continua em funcionamento com o objetivo de promover a inclusão social através da prática desportiva, ocupando o tempo das crianças quando não estão na escola. Foi prefeito de Macaé por dois mandatos consecutivos.

Presidência determina votação do Bolsa Escola para a próxima semana

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Projeto assinado pelo governo tramita na Casa há quatro meses

Na sessão ordinária de ontem (28), a presidência da Câmara determinou a todas as Comissões Permanentes agilidade na tramitação do projeto de lei do Executivo que cria a chamada “Bolsa Escola”. A demora no andamento da matéria chegou a ser atribuída a uma manobra da Comissão de Educação.

De acordo com o presidente do Legislativo, Dr. Eduardo Cardoso (PPS), a expectativa é que o projeto entre em votação na sessão ordinária da próxima terça-feira (4). “Peço às Comissões que agilizem a tramitação do projeto que está aqui na Casa há bastante tempo. É um projeto de grande alcance social e que nós precisamos definir isso aí”, disse Dr. Eduardo.

O pedido do presidente foi direcionado às Comissões de Constituição e Justiça e de Finanças e Redação, que ainda precisam emitir parecer sobre o projeto.

A Bolsa Escola prevê a contemplação de 100 estudantes do 5º ao 9º ano bolsas trimestrais de R$ 600, definidas através de ordem classificatória por meio de prova a ser aplicada pela secretaria municipal de Educação.

Assinado pelo prefeito, o projeto é aguardado com expectativa pelo governo e já causou embates calorosos entre a bancada da situação e o bloco de oposição.

Vereadores aprovam requerimentos de mitigação da Covid-19

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Doze parlamentares participaram das discussões dos requerimentos, que foram aprovados por unanimidade dos presente

As quatro propostas foram aprovadas por unanimidade dos parlamentares presentes

Em sessão extraordinária realizada em ambiente virtual, a Câmara Municipal de Macaé aprovou, nesta quarta-feira (3), quatro requerimentos relacionados à pandemia. Um deles visa tornar obrigatório o uso de máscaras por toda a cidade. Outro pede a concessão de auxílio aos artistas. Houve ainda uma solicitação de pagamento de insalubridade aos servidores administrativos que atuam nas unidades de saúde. E por fim, um reforço para que os óbitos por coronavírus (Covid-19) dos servidores que atuam nesse período sejam considerados acidente de trabalho.

Doze parlamentares participaram das discussões dos requerimentos, que foram aprovados por unanimidade dos presentes. São eles: o presidente Eduardo Cardoso (Podemos), Julinho dos Aeroporto (PSDB), Alan Mansur (Cidadania), Cesinha (Pros), Maxwell Vaz (Solidariedade), Cristiano Gelinho (Cidadania), Marcel Silvano (PT), Marcio Bittencourt (Cidadania), Renata Paes (Democratas), Marvel Maillet (Rede), Paulo Antunes (PSDB), Robson Oliveira (PTB), Val Barbeiro (PSDB). Os vereadores Guto Garcia (PDT) e José Prestes (PTB) (Cidadania) permanecem de licença médica.

Insalubridade

Paulo Antunes foi o autor do primeiro requerimento apresentado, que solicita ao prefeito o pagamento de insalubridade aos servidores administrativos que atuam nas unidades de saúde do município. “Quem trabalha na recepção e atende as demandas de médicos e pacientes, embora também esteja na linha de frente no combate a Covid-19, não recebe o benefício”.

Segundo o parlamentar, esse grupo de servidores deixou de receber insalubridade em 2017, o que ele pede que seja revisto, pois, assim como os demais profissionais de saúde, eles também estão expostos ao coronavírus por conta da sua atuação profissional.

Acidente de Trabalho

O segundo requerimento foi feito pelo presidente Eduardo Cardoso. A ideia é tornar acidente trabalhistas, para fins legais, os óbitos dos servidores que contraíram Covid-19 durante a realização do seu trabalho. “Soube que o STF já tem esse entendimento, o que permite assistir as famílias das vítimas. Mesmo assim, fica aqui a lembrança de que os profissionais da Guarda Municipal, Mobilidade Urbana e Saúde que atuam nas barreiras sanitárias, centros de triagens, hospitais e outros precisam dessa atenção especial”, argumentou.

Apoio aos artistas

Na sequência foi a vez de Marcel Silvano defender o auxílio para os artistas, nos moldes do concedido pelo governo municipal aos trabalhadores do comércio. “Os artistas também contribuem para a economia, mas muitos não possuem vínculo formal. São pessoas que se apresentam em bares, restaurantes, teatros, festas, eventos e outros locais públicos e que estão impedidas de trabalhar neste período. ”

Silvano ainda destacou a poesia, a música, a dança, a literatura e a arte de forma geral como fundamentais para mantermos a saúde mental e a esperança em um contexto de adversidades. “Já chegamos a 1.008 casos confirmados de Covid-19 e 37 óbitos em Macaé. O Conselho de Cultura fez um levantamento e há cerca de 400 artistas que precisam dessa assistência”, acrescentou.

Obrigatoriedade de máscaras

Por último, Maxwell Vaz apresentou um requerimento para tornar obrigatório o uso de mascaras não profissionais por toda a população em espaços públicos da cidade, como ruas, praças, orla, supermercados e etc. “É uma forma de todo cidadão proteger a si mesmo e aos outros. A ação já se mostrou bastante eficiente no controle da pandemia junto das demais medidas de higiene e limpeza”.

Para o vereador, falta trabalhar melhor essa mudança de comportamento dentro dos bairros. “É preciso investir em campanhas educativas e conscientizar a população, sobretudo entre os que ainda não levam a doença a sério, para a importância de proteger a saúde coletiva até encontrarmos uma vacina”.

Secretaria da Mulher divulga nota de repúdio à fala de Arthur do Val sobre mulheres ucranianas

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Billy Boss/Câmara dos Deputados Tereza Nelma defendeu a cassação do mandato do deputado estadual

A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados divulgou nota de repúdio contra a fala do deputado estadual de São Paulo Arthur do Val (Podemos) a respeito das mulheres ucranianas. A nota foi lida pela procuradora da Mulher na Câmara, deputada Tereza Nelma (PSDB-AL), no 2º Encontro Nacional de Procuradoras da Mulher, nesta segunda-feira (7).

A parlamentar destacou que, em áudios vazados na internet, o deputado estadual fez  comentários sexistas a respeito das mulheres ucranianas, como que elas “são fáceis porque são pobres”.  Tereza Nelma defendeu a cassação do mandato do parlamentar por conta dessa fala.

“A Secretaria da Mulher, como tem feito em inúmeras oportunidades, não deixará de se manifestar e repudiar quaisquer manifestações que aprofundem as desigualdades e o desrespeito, o preconceito e a violência contra as mulheres”, disse.

Tereza Nelma adiantou que a Secretaria da Mulher, por meio da Procuradoria da Mulher, acionará os órgãos responsáveis, inclusive a Assembleia Legislativa do estado de São Paulo para que sejam tomadas todas as providências cabíveis quanto a Arthur do Val.

Por Portal Novo Norte

MP Eleitoral questiona candidatura à reeleição de Lindbergh Farias

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Senador está inelegível por contas reprovadas quando era prefeito

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) impugnou o registro do senador Lindbergh Farias (PT), candidato à reeleição, porque o Tribunal de Contas do Estado (TCE/RJ) reprovou suas contas quando era prefeito de Nova Iguaçu. Candidatos condenados em órgãos colegiados como os Tribunais de Contas ficam inelegíveis por oito anos desde a Lei da Ficha Limpa (LC 135/2010).

O registro de Lindbergh foi impugnado perante o Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ), que vai notificá-lo para apresentar defesa. O procurador regional eleitoral Sidney Madruga solicitou ao Tribunal que seja dada, se necessário, a oportunidade de produzir prova testemunhal e documental. A PRE consultou tribunais superiores e não há decisão cautelar que suspenda a sua inelegibilidade.

Foram julgadas irregulares as contas do então prefeito vinculadas a um ato de dispensa de licitação e a um contrato entre a Prefeitura e a Fundação Apoio à Universidade do Rio de Janeiro. A licitação dispensada foi para uma consultoria custando R$ 1,9 milhão para a realização de um diagnóstico de áreas, com levantamento topográfico, econômico, social e fundiário. Um superfaturamento de R$ 198 mil ficou comprovado para o aluguel de vans para transportar equipes.

“A sessão plenária do TCE-RJ decidiu pela ilegalidade do Ato de Dispensa de Licitação e irregularidade da Tomada de Contas, uma vez que os serviços prestados não consistiram em atividade de ensino, pesquisa ou desenvolvimento institucional”, afirmou o procurador regional.