Moraes ‘se assume como vítima’ e não pode julgar atos de 8 de Janeiro, diz Valdemar Costa Neto

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Segundo Costa Neto, a revelação por parte de Moraes de um suposto plano contra ele durante as invasões poderia comprometer sua neutralidade como julgador

Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), levantou dúvidas sobre a imparcialidade do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), em relação aos eventos do dia 8 de janeiro de 2023. Em declarações recentes, Costa Neto questionou as declarações de Moraes se colocando como “vítima” no contexto dos atos ocorridos em Brasília, onde manifestantes invadiram os três poderes.

Segundo Costa Neto, a revelação por parte de Moraes de um suposto plano contra ele durante as invasões poderia comprometer sua neutralidade como julgador. Ele argumenta que, ao se colocar como parte do processo, Moraes violaria o princípio constitucional que impede que uma pessoa envolvida diretamente em um caso atue como seu juiz. 

O presidente do PL expressou sua preocupação com a integridade dos julgamentos relacionados aos eventos de janeiro, sugerindo que a posição de Moraes poderia levar a decisões questionáveis.

Em entrevista, Moraes detalhou uma narrativa de ameaças e planos violentos que teriam sido direcionados contra ele por alguns dos manifestantes mais radicais. Ele relatou planos que incluíam sua prisão e até mesmo execução.

A decisão da ministra Rosa Weber de designar Moraes como relator do processo sobre as invasões gerou críticas, pelo desrespeito ao princípio do juiz natural e à livre distribuição dos processos, fundamentos essenciais da justiça imparcial.

As reformas de Milei que vão revigorar a economia Argentina (se a esquerda derrotada não boicotar)

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Entre as medidas mais notáveis, o pacote de Milei propõe o fim das eleições primárias, conhecidas como PASO, que estavam em vigor desde 2011

O presidente Javier Milei, em uma jogada audaciosa para revigorar a Argentina, apresentou um pacote de reformas ao Congresso na quarta-feira (27). Este conjunto de medidas, intitulado “Lei de Bases e Pontos para Liberdade dos Argentinos”, propõe uma transformação substancial nas práticas eleitorais, econômicas e de segurança do país, com 664 artigos abrangentes. O projeto visa a desregulação da economia, reforma do sistema eleitoral e aumento das penas para protestos contra o governo, sinalizando uma nova direção para o crescimento da Argentina.

Entre as medidas mais notáveis, o pacote de Milei propõe o fim das eleições primárias, conhecidas como PASO, que estavam em vigor desde 2011. O governo justifica esta ação como uma forma de devolver aos partidos a liberdade de escolher seus próprios candidatos, além de reduzir os custos políticos financiados pelos contribuintes.

A mudança na eleição de deputados é outro ponto chave do pacote. O novo sistema baseado no voto distrital pretende fortalecer a conexão entre eleitores e seus representantes, utilizando divisões territoriais estabelecidas pelo Censo argentino de 2022. Essa abordagem busca garantir uma representação mais direta e eficaz, com um candidato por distrito.

A reforma no financiamento dos partidos políticos também faz parte do projeto, visando maior transparência e equidade. As medidas incluem a criação de uma plataforma da Justiça Eleitoral para declaração de doações e a regulamentação de contas bancárias dos partidos por distrito, com limites de gastos estabelecidos por uma nova unidade monetária, o “módulo eleitoral”.

No campo da segurança e legislação, o pacote traz mudanças significativas, incluindo o aumento das penas para participação em protestos anti-governamentais e a introdução de regras mais rígidas para manifestações. Além disso, a lei fortalece a posição das forças de segurança, ampliando a definição de legítima defesa e agravando as penalidades para resistência à autoridade.

As reformas econômicas e educacionais também são foco deste pacote. A economia passará por uma desregulamentação significativa, com o governo buscando proteger o megadecreto de contestações no Congresso ou na Justiça. Além disso, a educação será reformulada com a introdução de um exame nacional obrigatório para estudantes do ensino médio, similar ao Enem brasileiro. O projeto também permite ao Executivo reestruturar aposentadorias e pensionamentos, dando prioridade aos de menor renda, e oferece poderes para a fusão e privatização de empresas estatais.

Parecer do Ministério Público Eleitoral deixa mandato de Sergio Moro por um fio

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Os procuradores Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado assinaram o documento, que foi entregue ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná

O Ministério Público Eleitoral do Paraná (MPE-PR) emitiu um parecer favorável à cassação do mandato do senador Sergio Moro (União Brasil-PR). A ação, originada de denúncias feitas pelo PL e PT, acusa Moro de abuso de poder econômico em sua pré-campanha eleitoral de 2022. 

Os procuradores Marcelo Godoy e Eloisa Helena Machado assinaram o documento, que foi entregue ao Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) nesta quinta-feira (14).

A ação contra o senador Moro, unificada a partir de processos iniciados pelo PL e pela federação Brasil da Esperança (PT, PV, PCdoB), aborda também alegações de uso indevido de meios de comunicação e potenciais indícios de corrupção na contratação do advogado Luís Felipe Cunha, eleito primeiro suplente de Moro. 

As acusações apontam para um uso excessivo de recursos financeiros antes do período eleitoral oficial, potencialmente influenciando o resultado das eleições para o Senado. O MPE-PR concorda com a cassação e inelegibilidade de Moro e Cunha, porém isenta Ricardo Augusto Guerra, segundo suplente.

O caso agora aguarda a decisão do juiz eleitoral Luciano Carrasco Falavinha Souza, relator do processo, prevista para janeiro. O julgamento no plenário do TRE-PR deve ocorrer até o final do mesmo mês. A defesa de Moro argumenta que os gastos na pré-campanha não afetaram os resultados das eleições de 2022, classificando a investigação como de natureza política. PL e PT buscam, além da cassação, a inelegibilidade de Moro por oito anos e uma nova eleição para a vaga no Senado.

Quem é “Mestrão”, que aconselhou Moro a manter em sigilo voto sobre Flavio Dino

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Este aconselhamento, segundo a assessoria de Moro, foi dado sem que Magalhães tivesse conhecimento prévio do voto do senador.

Rafael Travassos Magalhães foi identificado como a pessoa por trás do apelido “Mestrão” no WhatsApp de Sérgio Moro, aquele que aconselhou o senador a manter em segredo seu voto após a aprovação de Flávio Dino na CCJ do Senado Federal. Este aconselhamento, segundo a assessoria de Moro, foi dado sem que Magalhães tivesse conhecimento prévio do voto do senador.

Moro, ao manter o sigilo de seu voto, afirmou que essa era uma estratégia de proteção contra possíveis retaliações. 

Deltan Dallagnol, ex-procurador, ex-deputado federal e figura conhecida no cenário político, expressou sua opinião no Twitter, criticando senadores que votaram em Dino por emendas parlamentares ou por medo de vingança. Dallagnol destacou a importância de manter a integridade e os princípios, mesmo diante de pressões e ameaças, ressaltando seu próprio histórico de não ceder a emendas e cargos do governo. Este comentário foi interpretado por muitos como um sinal de desaprovação em relação à conduta de Moro.

Esplanada dos Ministérios é fechada para a sabatina de Flávio Dino e Paulo Gonet

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A decisão de limitar o acesso à região central da capital federal reflete as preocupações com a segurança durante esses eventos significativos

A Esplanada dos Ministérios em Brasília teve seu acesso restringido na manhã desta quarta-feira (13). A medida, conforme informado pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), foi tomada em função da sabatina de Flávio Dino, indicado ao Supremo Tribunal Federal (STF), e de Paulo Gonet, candidato à Procuradoria-Geral da República, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. A decisão de limitar o acesso à região central da capital federal reflete as preocupações com a segurança durante esses eventos significativos.

A SSP-DF detalhou as restrições impostas, incluindo a proibição de objetos que possam representar riscos à segurança, como materiais pontiagudos, garrafas de vidro e hastes de bandeiras, além da limitação do uso de drones na área sem autorização específica. 

Estas medidas visam assegurar a tranquilidade durante a sabatina e outros eventos previstos para a mesma data, como a reunião dos Vice-ministros das Finanças do G20 e um protesto em frente ao Banco Central, ligado à reunião do Comitê de Política Monetária (Copom).

Ex-assessor revela outro esquema milionário e complica ainda mais a vida de Janones

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Denuncias envolvem shows sem licitação pagos com dinheiro público onde eram cobrados ingressos.

Um ex-assessor de André Janones trouxe à tona acusações contra o deputado, envolvendo a promoção de shows financiados com recursos públicos em Ituiutaba, Minas Gerais. Fabrício Ferreira de Oliveira, o ex-assessor, afirmou que a prefeitura, sob a gestão de Leandra Guedes, ex-namorada e aliada de Janones, organizou eventos com artistas famosos, como Gusttavo Lima e DJ Alok, sem a devida licitação. As denúncias, que também incluem um suposto esquema de rachadinha liderado por Janones, estão sendo investigadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), após terem sido inicialmente desconsideradas pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

Segundo Oliveira, também conhecido como “Fiscal do Janones”, os eventos em Ituiutaba contavam com áreas gratuitas e outras onde ingressos eram vendidos, apesar de serem financiados com dinheiro público. Após as alegações terem sido arquivadas pela PGR, o STF abriu um inquérito para investigar tanto as acusações de shows milionários quanto as de rachadinha envolvendo Janones. Estas revelações colocam em cheque as atividades do deputado e a gestão da prefeitura de Ituiutaba.

Em um período de quatro anos, Ituiutaba, com uma população de pouco mais de 100 mil, recebeu R$ 58,4 milhões em emendas parlamentares, grande parte delas provenientes de Janones. Artistas como Gusttavo Lima, Jorge & Mateus, DJ Alok, Zezé Di Camargo & Luciano e Simone Mendes foram contratados para shows na cidade. A falta de prestação de contas pela prefeitura em relação ao uso da “emenda Pix”, um mecanismo sem transparência e fiscalização, gera preocupação. Tanto Janones quanto a prefeitura de Ituiutaba refutam as acusações de irregularidades.

Com informações do Metrópoles.

PCC planejava ataques contra Lira e Pacheco em Brasília

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Esse movimento fazia parte de uma operação cujo objetivo ainda é incerto, porém, envolvia diretamente os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco

As investigações da Polícia Federal e do Ministério Público de São Paulo, divulgadas na quinta (7), trouxeram à tona um esquema alarmante do Primeiro Comando da Capital (PCC) tendo como alvo figuras políticas de alto escalão. Conforme revelado, a facção criminosa alugou um imóvel em Brasília, entre maio e julho deste ano, por um valor mensal de 2,5 mil reais. Esse movimento fazia parte de uma operação cujo objetivo ainda é incerto, porém, envolvia diretamente os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, e do Senado Federal, Rodrigo Pacheco. Informações detalhadas sobre suas residências, incluindo fotos aéreas e rotinas, foram encontradas em celulares de membros da “Célula Restrita” do PCC, um grupo de elite dentro da organização.

No contexto dessa operação, o PCC despendeu cerca de 44 mil reais, abrangendo custos com aluguel, transporte, seguro e hospedagem. Ademais, foi identificada uma pesquisa no site Trovit sobre a aquisição de imóveis na região da Península dos Ministros, no Lago Sul de Brasília, onde se localizam as moradias oficiais dos presidentes da Câmara e do Senado. Essa descoberta sinaliza uma possível tentativa de aquisição de propriedades próximas aos alvos da facção.

As autoridades identificaram Janeferson Gomes, conhecido como Nefo, como líder da “Célula Restrita” e coordenador da missão. A investigação segue em curso, visando esclarecer os planos exatos do PCC e eventuais ligações com outras atividades ilícitas. Este caso surge no rastro de uma investigação anterior que, em setembro, levou à denúncia de nove suspeitos pelo planejamento do sequestro do ex-ministro da Justiça e senador Sergio Moro, demonstrando a amplitude e complexidade das operações criminosas em questão.

URGENTE: PCC levantou endereços de Lira e Pacheco e alugou imóvel para “missão”

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Investigações do Ministério Público de São Paulo e da Polícia Federal apontam que oPCC— a maior facção criminosa do país — fez umminucioso levantamento sobre os endereços dos presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para uma“missão”.

Os integrantes do PCC buscaram informações sobre os endereços das residências oficiais de ambos e rotina de entrada e saída dos parlamentares. O grupo também obteve fotos aéreas das casas e enviou emissários para Brasília para estruturar a“missão”.Até um imóvel foi locado.

As informações foram divulgadas pelo jornalFolha de S. Pauloe confirmadas porO Antagonistajunto a integrantes da PF.Os policiais ainda investigam qual seria essa“missão”.

O plano foi descoberto no âmbito do inquérito que desarticulou uma ação do PCC para sequestrar o senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

As informações sobre endereços de Lira e Pacheco foram encontradas em celulares de integrantes da chamada“Célula Restrita”do PCC, considerado o grupo de elite da organização criminosa para missões consideradas estratégicas.

Integrantes desta célula, conforme as investigações da PF, chegaram a alugar um imóvel por R$ 2,5 mil ao mês, entre maio e julho deste ano. Os investigadores ainda buscam informações sobre a localização do imóvel, mas na extração de dados dos aparelhos os policiais encontraram levantamentos sobre imóveis na região da“Península dos Ministros”– região próxima da localização das residências oficiais de Lira e Pacheco.

Houve outras despesas com Uber, transporte, seguro e hospedagem. Segundo o MP de São Paulo, pelo menos R$ 44 mil foram gastos com o plano do PCC.

Ainda segundo as investigações, a missão estava sendo coordenada por Janeferson Gomes, o Nefo, citado pelo MP-SP como chefe da“Célula Restrita”.

FONTE: terrabrasilnoticias.com

Lula não vai na posse de Milei. Derrotado não tem o que comemorar

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Após a vitória de Milei, o também derrotado Lula parabenizou o presidente eleito através de uma publicação no X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter, sem, contudo, mencionar o nome de Milei diretamente.

Foi confirmado pelo Itamaraty nesta terça-feira, 5 de dezembro, que o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, não estará presente na cerimônia de posse do presidente eleito da Argentina, Javier Milei, prevista para o próximo domingo, dia 10, em Buenos Aires. Lula deu apoio pesado a Sergio Massa, então ministro da Economia do governo de Alberto Fernández, que foi derrotado por Milei.

A representação brasileira no evento ficará a cargo do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e de assessores. O convite oficial para a posse enviado por Milei e entregue durante um encontro em Brasília entre Mauro Vieira e Diana Mondino, indicada como futura chanceler da Argentina, não foi mais do que um gesto de diplomacia. A relação entre Lula e Milei não é considerada próxima. Milei, ao longo de sua campanha, chegou a chamar Lula de corrupto e comunista. Lula não teria mesmo o que fazer no evento.

Após a vitória de Milei, o também derrotado Lula parabenizou o presidente eleito através de uma publicação no X, plataforma anteriormente conhecida como Twitter, sem, contudo, mencionar o nome de Milei diretamente.

Cidadania reúne em Macaé frente de lideranças da região

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Fotos: Divulgação

O Planejamento Estratégico para as eleições municipais de 2024, lançado nesta terça-feira (5) pelo diretório estadual do Cidadania, marca a composição de uma frente ampla de lideranças da região que se preparam para disputar as vagas dos poderes Executivo e Legislativo das principais cidades do Norte e Noroeste do Rio de Janeiro.

Liderado pelo presidente nacional da legenda, Comte Bittencourt, o encontro realizado no auditório da Câmara de Vereadores fortaleceu também a imagem do prefeito de Macaé Welberth Rezende como presidente estadual do Cidadania, e sua capacidade de aglutinar outros prefeitos da região a buscar a reeleição sob a força da legenda que mais cresce no Estado do Rio e do país.

A pouco menos de um ano das próximas eleições municipais, o encontro também ajuda a consolidar um planejamento político que foca no bem-estar da população fluminense, com base nos avanços já alcançados por Macaé que segue como a principal referência do projeto lançado pelo Cidadania no interior do Estado.