Esquema de Cabral na saúde causou prejuízo de ao menos R$ 173 milhões, diz MPRJ

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Alberto Chaves,do Gate e os promotores Vinicius Leal Cavalleiro e Liana Barros Cardozo durante anúncio de ação civil pública contra o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) ajuizou uma ação civil pública contra o ex-governador Sérgio Cabral, três ex-secretários estaduais de saúde, quatro executivos, um consórcio, uma empresa e 12 servidores do estado. O MP viu superfaturamento de contratos para serviços que não foram prestados adequadamente entre 2007 e 2015, gerando desperdício de materiais hospitalares e remédios para tratamentos de média e alta complexidade.

A ação é movida pela 8ª Promotoria de Justiça de Tutela Coletiva e aponta crime de improbidade administrativa. O prejuízo causado aos cofres estaduais teria sido superior a R$ 173 milhões em contratos para manutenção de serviços de estocagem, distribuição, armazenamento e destinação final de medicamentos, insumos, produtos e materiais médico-hospitalares.

O Ministério Público pede também a suspensão dos direitos políticos dos réus e das dívidas estaduais com as empresas contratadas, o ressarcimento do Fundo Estadual de Saúde e a proibição de ter contratos com o poder público.  Além disso, a promotoria pediu, de forma cautelar, a devolução dos valores recebidos ilicitamente pelos réus, a quebra dos sigilos fiscal e bancário e o sequestro de bens em um montante suficiente para sanar o prejuízo causado aos cofres estaduais.

Segundo o promotor de Justiça Vinícius Cavalleiro, as empresas foram contratadas com sobrepreço e causaram desperdício de medicamentos e materiais hospitalares ao não condicioná-los corretamente, ao não contratar pessoal com capacitação adequada e ao não manter uma rotina eficiente de comunicação com as unidades de saúde onde esses produtos eram necessários. Mais de 600 toneladas de remédios e materiais que poderiam estar em condições de uso foram incineradas e cerca de R$ 85 milhões em valores atuais se tornaram inservíveis dentro da Coordenação Geral de Armazenamento do estado, em Niterói.

“A empresa contratada por aquela finalidade estava praticando sobrepreço, recebia por serviços não prestados e seu contrato vinha sendo aditivado sem justificativa plausível”, disse o promotor, que lembrou que o prejuízo causado pelo esquema é ainda maior porque os medicamentos desperdiçados precisavam ser repostos, onerando ainda mais os cofres públicos. O Ministério Público também vai pedir uma indenização por danos morais coletivos e aguarda a conclusão de um inquérito policial para levar o caso também à esfera criminal.

 Serviços não prestados

A acusação narra que o esquema começou quando o ex-secretário Sérgio Côrtes teria aproveitado um decreto de calamidade pública assinado pelo ex-governador em 2007 para firmar um contrato de R$ 18 milhões com a TCI BPO Tecnologia, Conhecimento e Informação S.A. para prestação de serviços de gestão de informações e estoques de medicamentos e insumos. Contratada em regime de urgência por 180 dias, a empresa depois venceu pregão presencial para prestar o serviço por mais 12 meses, recebendo mais R$ 51 milhões por isso.

O contrato foi aditado e estendido por mais um ano, porém, em 2009, ficou comprovado que os serviços não eram prestados devidamente. A empresa foi informalmente substituída pela Facility Tecnologia LTDA, do empresário Arthur César de Menezes, conhecido como “Rei Arthur”. No mesmo ano, outra empresa da qual Menezes é sócio-presidente ganhou a licitação para prestar os mesmos serviços, a Vex Tecnologia LTDA.

O Ministério Público Estadual teve como uma das testemunhas o ex-subsecretário Cesar Romero, que já havia assinado acordo de colaboração com o Ministério Público Federal para as investigações da Lava-Jato no estado do Rio de Janeiro. Segundo o MP-RJ, com o depoimento dele foi possível descobrir que 10% do valor do contrato superfaturado se convertia em propina, sendo 5% para o ex-governador, 2% para o ex-secretário, 1% para o Tribunal de Contas do Estado, 1% para o próprio delator e mais 1% para pagar vantagens a pessoas de menor escalão necessárias para fazer “a máquina funcionar”.

 

Justiça Eleitoral convocará mesários por e-mail, telefone e WhatsApp

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Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral vai convocar mesários por meio de mensagens de e-mail, WhatsApp e ligações telefônicas

Confirmação deverá ser feita pelo cidadão em até três dias úteis

 

Pela primeira vez, a Justiça Eleitoral vai convocar mesários por meio de mensagens de e-mail, WhatsApp e ligações telefônicas. A novidade no modelo de convocação será adotada como opção por cada Tribunal Regional Eleitoral (TRE), uma vez que a Corregedoria-Geral Eleitoral autorizou o procedimento por meio digital.

No documento que autoriza a convocação eletrônica, a Corregedoria destaca que a Resolução TSE nº 23.611/ 2019 – que dispõe sobre os atos gerais do processo eleitoral das Eleições 2020 -, ao dispor sobre a convocação de mesários, não é específica quanto à forma da comunicação. Assim, leva “ao entendimento da viabilidade de adoção daquele instrumento que melhor se adapte à realidade de cada estado, desde que observados os rigores e formalidades próprios da nomeação”.

O TRE de São Paulo e os respectivos cartórios eleitorais, por exemplo, já começaram a chamar os mesários paulistas. A medida garante comodidade, pois evita que o cidadão precise ir ao cartório para confirmar sua participação, e ainda contribui para a manutenção do isolamento social diante do cenário enfrentado a partir da pandemia de Covid-19.

A fim de atender às recomendações de distanciamento social, o treinamento dos mesários também será feito preferencialmente de forma on-line, com cursos no formato Educação a Distância (Ead) <http://www.tse.jus.br/eleitor/mesario/treinamento>. Após receber o comunicado, o cidadão precisará validar a convocação confirmando, de forma expressa, o recebimento da mensagem em até três dias úteis.

O procedimento será realizado por cada cartório eleitoral, até o dia 16 de setembro, conforme o novo calendário aprovado pela Emenda Constitucional nº 107/2020 <http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Agosto/plenario-aprova-resolucoes-com-novas-datas-de-eventos-das-eleicoes-municipais-de-2020>. Se houver tentativas frustradas na comunicação eletrônica, a Justiça Eleitoral enviará correspondência simples, e o cumprimento de mandado poderá ser feito por oficial de Justiça.

 

Voluntários

Desde o dia 14 de agosto, passou a ser veiculada em todo o país uma campanha do TSE protagonizada pelo médico Drauzio Varella para falar da importância do trabalho dos mesários para o exercício da cidadania.

O doutor Drauzio abriu mão do seu cachê em favor da iniciativa do Tribunal, que busca incentivar a inscrição voluntária de mesários nas Eleições 2020.

Para garantir a segurança dos mais de 1,5 milhão de mesários que atuarão nos 5.569 municípios que escolherão seus prefeitos e vereadores em novembro, o TSE tem trabalhado em conjunto com médicos e especialistas <http://www.tse.jus.br/imprensa/noticias-tse/2020/Julho/tse-contara-com-consultoria-sanitaria-de-tres-instituicoes-nas-eleicoes-2020>, a fim de definir os protocolos e os equipamentos de proteção individual que serão disponibilizados no dia da votação.

Dessa forma, em cada seção eleitoral, os mesários terão equipamentos de proteção individual, álcool em gel para as mãos e desinfetante para o ambiente, que será demarcado para garantir o distanciamento social. Cada mesário receberá máscaras cirúrgicas descartáveis e proteções do tipo face shield.

 

Seja um mesário voluntário

Todo eleitor maior de 18 anos e em situação regular com a Justiça Eleitoral pode ser mesário, exceto: candidatos e seus parentes, até o segundo grau, ainda que por afinidade, inclusive o cônjuge; membros de diretórios de partidos políticos que exerçam função executiva; autoridades, agentes policiais e funcionários no desempenho de funções de confiança do Executivo; e funcionários do serviço eleitoral.

Os interessados em se cadastrar como voluntários podem acessar o Portal do TSE <http://www.tse.jus.br/eleitor/mesario/programa-mesario-voluntario>, que vai direcionar o usuário para a respectiva unidade da Federação em que o eleitor está inscrito.

Justiça determina prisão preventiva de ex-prefeito de Casimiro de Abreu

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Ex-prefeito Antônio Marcos teve a prisão preventiva decretada pelo prazo de 20 anos

Antônio Marcos foi acusado de supressão de documentos públicos após cumprimento de mandado de busca e apreensão

O ex-prefeito de Casimiro de Abreu, Antônio Marcos (PSC), teve a prisão preventiva decretada pela Justiça na última terça-feira (18). O juiz Rafael Azevedo Ribeiro Alves, da Comarca da cidade, aceitou a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) sobre supressão de documentos públicos. O prazo do mandado é de validade de 20 anos, de acordo com a decisão judicial.

Antônio Marcos tinha sido preso temporariamente em 21 de agosto pelos crimes de extorsão, associação criminosa e tráfico de influência. Ele foi alvo da Operação Bastidores, sob a acusação de chefiar um esquema formado também por um grupo de vereadores para que a Câmara Municipal aprovasse projetos de interesse do ex-prefeito e as contas da administração pública durante o mandato.

Segundo a denúncia, Antônio Marcos ocultou documentos públicos de processos administrativos para contratação de uma empresa para lavagem de veículos oficiais de forma a privilegiar uma empresa específica do interesse do ex-prefeito. Os documentos foram encontrados durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na casa de Antônio Marcos.

De acordo com a decisão, a prisão preventiva foi necessária para a garantia da ordem pública e da ordem econômica, além da garantia da aplicação da lei.

Antônio Marcos foi preso pela primeira vez no dia 25 de julho, ao se entregar no fórum de Casimiro. O ex-prefeito está encarcerado num presídio em Campos dos Goytacazes.

Senado aprova PEC da Inclusão Digital por unanimidade

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Proposta de Emenda acrescenta ao art. 5º da Constituição a inclusão digital no rol de direitos fundamentais de todos os cidadãos; texto segue para análise da Câmara dos Deputados

O Plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade, no início da tarde desta quinta (2/6), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 47/2021, que acrescenta ao art. 5º da Constituição Federal a inclusão digital no rol de direitos fundamentais de todos os cidadãos. Os senadores analisaram a proposta em dois turnos e, em ambos, foi necessário três quintos dos votos (49) para aprovação. Votaram a favor, no 1º turno, 57 senadores. No 2º, foram 54 votos. A proposta segue para análise da Câmara dos Deputados onde também será votada em dois turnos, com quórum qualificado (308).

Com as ações desenvolvidas pelo Governo Federal, milhões de brasileiros já saíram do deserto digital. Mas no contexto de rápida evolução das tecnologias de informação e comunicação, o desafio é ainda maior — ministro Fábio Faria

O texto aprovado aponta como dever do poder público a promoção de políticas que visem ampliar o acesso à internet em todo território nacional, na forma da lei. A inclusão digital é um eixo estratégico do Ministério das Comunicações (MCom) desde a sua recriação, em 2020. “Com as ações desenvolvidas pelo Governo Federal, milhões de brasileiros já saíram do deserto digital. Mas no contexto de rápida evolução das tecnologias de informação e comunicação, o desafio é ainda maior”, pontuou o ministro das Comunicações, Fábio Faria. “Temos também o dever de assegurar a qualidade de entrega dos serviços e suprir a necessidade de uma transformação digital na sociedade”, avaliou.

Um dos objetivos estratégicos do MCom é “garantir a oportunidade de acesso a serviços de telecomunicações de alta qualidade, promover a inclusão digital, fortalecer a inovação tecnológica e apoiar a transformação digital”. Por sua vez, ele se desdobra em quatro resultados intermediários: a massificação da internet de alta velocidade e o estímulo à transformação digital; a promoção de tecnologias emergentes e a orientação da regulamentação dos serviços; o apoio à pesquisa e ao desenvolvimento de tecnologia em telecomunicações; e o fomento à implantação de infraestruturas, com ênfase em interoperabilidade e segurança de redes.

A pasta desenvolve ações e programas vinculados a esse propósito, entre eles o Internet Brasil, o Wi-Fi Brasil, o Nordeste Conectado e o Norte Conectado. A operação e apoio à gestão do Fundo para Desenvolvimento Tecnológico das Telecomunicações (Funttel) e a aplicação de recursos do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) fortalecem as ações.

Por Portal Novo Norte

Ricardo Nunes se une ao PT na “Operação Abafa” contra a CPI que investigará o padre Julio Lancelotti

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De acordo com informações veiculadas pela Folha de S. Paulo, o prefeito enfatizou que tal investigação contra o padre Lancellotti não contribuiria para o progresso da cidade

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), se uniu a vereadores do PT na Câmara Municipal para barrar a CPI que pretende investigar o padre Julio Lancelotti. Em um encontro com vereadores aliados, Nunes expressou sua posição contrária à instauração da Comissão Parlamentar de Inquérito direcionada às ONGs.

De acordo com informações veiculadas pela Folha de S. Paulo, o prefeito enfatizou que tal investigação contra o padre Lancellotti não contribuiria para o progresso da cidade. Nunes também se comprometeu a declarar, se convocado, que não existem contratos vigentes entre a prefeitura e o padre. Além disso, mencionou a falta de apoio político necessário para a efetivação da CPI. Na semana anterior, sete vereadores de partidos aliados recuaram do apoio à comissão, refletindo a divisão de opiniões sobre o tema.

O vereador Manoel del Rio (PT) solicitou a remoção de sua assinatura do pedido de CPI, alegando ter assinado por engano. Ele reiterou seu apoio a Padre Júlio Lancellotti, destacando-o como um defensor dos mais necessitados, em uma declaração via X, plataforma substituta do antigo Twitter.  Para ser aprovada, a proposta requer votos favoráveis em duas etapas distintas, cada uma necessitando de pelo menos 28 votos.

Estado do Rio decreta situação de emergência pelo Covid-19

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Governador amplia restrições para restaurantes, shoppings e academias e oferece crédito de R$ 320 milhões para micro e pequenas empresas

O Governo do Estado decretou, nesta segunda-feira (16/03), estado de emergência devido à pandemia do novo coronavírus e recomendou a limitação, em até um terço, do atendimento ao público em bares e restaurantes, com a sugestão de que as pessoas comprem a refeição e a consumam em casa. Shoppings centers terão horário reduzido em 30%. As medidas, anunciadas pelo governador Wilson Witzel, constam do Decreto nº 46.973 publicado nesta terça-feira (17/03) no Diário Oficial do Estado.

– Aperfeiçoamos o decreto da semana passada para declarar situação de emergência no Estado do Rio de Janeiro, de forma a justificar todas as medidas que estamos tomando neste momento. Faço um apelo, mais uma vez, para a população do nosso estado, principalmente aos jovens. Estamos tentando evitar o que houve em outros países, com muitas mortes, como Itália e Espanha. Se agirmos como outros países agiram, esvaziando as ruas, conseguiremos conter a proliferação do vírus -, disse o governador.

Ainda segundo Witzel, o Governo do Estado vai liberar uma linha de crédito de financiamento no valor de R$ 320 milhões para micro, pequenas e médias empresas fluminenses, com carência de 12 meses. O objetivo da iniciativa é compensar os eventuais prejuízos em virtude da diminuição da atividade econômica no Rio de Janeiro por causa das medidas de contenção ao Covid-19.

– Para não agravar ainda mais a situação do Estado do Rio de Janeiro, vamos disponibilizar R$ 320 milhões para ajudar micro e pequenas empresas e empreendedores, que são os que mais sofrem. O financiamento terá carência de 12 meses. Acreditamos que esta crise não durará, se trabalharmos bem, mais de seis meses. O período de três meses é o pior até adequarmos os serviços para receber os pacientes graves -, completou Witzel.

O decreto veda a circulação de ônibus interestadual com origem em estado com circulação do vírus confirmada ou situação de emergência decretada.

Determina também a suspensão total ou parcial do gozo de férias dos servidores das secretarias de Saúde, de Policia Civil e Policia Militar, de Defesa Civil e de Administração Penitenciária para não comprometer as medidas de prevenção.

Solicitação de mais recursos ao Governo Federal

Na ocasião, o governador anunciou que, juntamente com outros governadores, enviará uma proposta ao Governo Federal para a liberação de mais recursos financeiros aos estados que estão enfrentando a epidemia do novo coronavírus.

– Os governadores se reuniram virtualmente e levarão uma proposta ao Governo Federal para liberar aos estados, pelo menos, R$ 50 bilhões. Não há como suportar a crise econômica de arrecadação dos estados sem que a União venha socorrer. Também os governadores levarão propostas para os recursos da saúde serem imediatamente liberados, além dos R$ 5 bi já anunciados. Para o Rio de Janeiro, são R$ 36 milhões. Isso é muito pouco para o Estado do Rio, porque estamos estimando um custo da ordem de R$ 1 bilhão. Com os recursos que temos neste momento, dois hospitais serão ativados com 300 leitos, podendo chegar até 600 leitos nos próximos 60 dias -, anunciou Wilson Witzel.

Novo apelo à população

O governador e o secretário de estado de Saúde, Edmar Santos, enfatizaram o apelo para que a população siga as recomendações das autoridades e se desloquem o menos possível pelas ruas, permanecendo em casa.

– Este é um momento de união e de pensar nos mais velhos, porque eles vão sofrer primeiro. Esta é uma questão humanitária. Por isso, peço ao povo fluminense que se conscientize. Quem pode morrer são os mais velhos, são nossos pais, nossos avós. Por isso, sigam as nossas recomendações e fiquem em casa -, solicitou Witzel.

O secretário de Saúde completou:

– Hoje, estamos com 31 casos confirmados no Rio de Janeiro, sendo um paciente em estado grave. Ele já apresentou uma pequena melhora das últimas horas, mas ainda segue muito grave no CTI. Mas o problema não é esse hoje. Há um mês, a Itália estava na situação que estamos hoje e, um mês depois, está nesta tragédia humanitária. As ruas do país estão vazias, mas só estão assim após a morte de mais de 1.800 pessoas. É preciso que a gente consiga fazer que as ruas do Rio de Janeiro fiquem vazias hoje enquanto não morreu ninguém. Este é o nosso desafio -, finalizou Edmar.

No fim da tarde desta segunda-feira, o governador Wilson Witzel esteve reunido com os prefeitos da Região Metropolitana para discutir a aplicação das mais recentes medidas de prevenção do novo coronavírus. A reunião ocorreu durante à tarde, no Palácio Guanabara, numa área aberta, seguindo as novas recomendações de convivência. Entre as medidas discutidas estavam as restrições ao varejo, como bares e restaurantes, disponibilidade de leitos na rede pública hospitalar e os desafios da mobilidade urbana a partir de agora. Muitos prefeitos estiveram acompanhados de seus secretários de Saúde.

Dr. Eduardo recompõe G12 para se reeleger presidente da Câmara

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Vereadores se movimentam para definir futuro da Mesa Diretora

Atual líder do Legislativo tem vitória garantida, mas precisa manter apoiadores por perto

Com uma vitória prévia para a recomposição do seu mandato à frente da gestão da Câmara referente ao biênio 2019-2020, Dr. Eduardo Cardoso (PPS) precisou realinhar o posicionamento de cada um dos vereadores que formam hoje o seu grupo de apoio, chamado G 12.

É que os cinco parlamentares que ficaram de fora da coalizão a favor de Dr. Eduardo se movimentam para tentar espaço na gestão administrativa da Casa. Para se consagrar presidente do Legislativo, o vereador candidato precisa contar com nove dos 17 votos que compõem o atual plenário.

Ao seu lado, Eduardo conta com os fiéis escudeiros Welberth Rezende (PPS) e Alan Mansur (PRB) e conseguiu reunir também Cesinha (PROS), Guto Garcia (MDB), Márcio Bittencourt (MDB) e Robson Oliveira (PSDB), além de reunir os integrantes do bloco de oposição na Casa: Maxwell Vaz (SD), Luiz Fernando (PTC), George Jardim (MDB), Renata Paes (PSC) e Marvel Maillet (REDE).

Os que estão de fora da coalizão são: Julinho do Aeroporto (MDB), Paulo Antunes (MDB), Val Barbeiro (PHS), Marcel Silvano (PT) e Cristiano Gelinho (PTC).

Em caminhos opostos, os excluídos irão tentar somar os 9 votos necessários para eleger um novo presidente, e de quebra, criar uma força capaz de renegociar espaços junto ao governo.

Porém, é pouco provável que Eduardo perca a disputa, mesmo sendo necessário reavaliar a distribuição de vantagens entre os aliados, que terão espaços dentro de cargos que compõem a estrutura administrativa da Casa.

De acordo com o Regimento Interno da Câmara, a eleição para a presidência do Legislativo deve ocorrer na primeira quinzena de dezembro.

Relator de impeachment de Witzel vê situação ‘difícil de ser revertida’

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Wilson Witzel está afastado do cargo de governador - Divulgação

A situação do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), é que ele se livre do impeachment

O deputado estadual Rodrigo Bacelar (Solidariedade) afirmou que vê como “muito difícil” que se reverta a situação do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), e que ele se livre do impeachment. Bacelar é relator da comissão especial do processo de impeachment na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro), e disse, em entrevista à CNN Brasil, que “há um indicativo de que o parlamento entende como sérias as acusações que pairam sobre Witzel e entendo que a situação para a próxima semana é muito difícil de ser revertida

Na última quinta-feira (17), a comissão responsável pelo processo de impeachment na Alerj aprovou por unanimidade o relatório que aponta supostas irregularidades em compras e renovações de contratos para a área da saúde durante a pandemia do coronavírus. Os 24 deputados da comissão presentes à sessão foram favoráveis ao prosseguimento do rito (somente um deputado, em licença médica, não compareceu).

O deputado explicou os próximos trâmites: “Já temos marcado para quarta a sessão que vai apreciar o relatório, pelos 70 parlamentares da Casa, e uma vez confirmado o relatório, a gente avança para a segunda parte do impeachment, que é a criação de um tribunal misto, composto por cinco.

“Quem foi que negociou com o tráfico a sua ida à Maré, ministro Dino?”

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Deputado Nikolas Ferreira compartilhou vídeo de pergunta feita à Flávio Dino

Nesta terça-feira (28), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) questionou o ministro da Justiça, Flávio Dino, a respeito da visita feita ao Complexo da Maré, no Rio de Janeiro. Dino foi ouvido sobre o assunto durante a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), da Câmara dos Deputados.

– Quem foi que negociou com o tráfico a sua ida a maré, ministro Dino? – questionou Nikolas, que publicou um vídeo nas redes sociais.

O parlamentar do PL disse ainda que Dino “fugiu e não respondeu”.

– Fugiu e não respondeu – escreveu Ferreira, no Twitter.

Por portal Novo Norte

Câmara quer transparência na aplicação dos recursos das multas de trânsito

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Vereador Cesinha propõe que site da prefeitura apresente arrecadação e outros dados

O Projeto de Lei 50/2019, do parlamentar Cesinha (Pros), foi aprovado na sessão ordinária desta terça-feira (17), na Câmara Municipal. A proposta recebeu 15 votos favoráveis e nenhum contrário. A ideia do autor é assegurar a divulgação pública do demonstrativo de arrecadação e destinação dos recursos oriundos das multas de trânsito aplicadas em Macaé.

De acordo com Cesinha, a divulgação deve ser feita, semestralmente, no Portal da Transparência da prefeitura, onde deve constar o quantitativo de multas por mês, os tipos de infração e os respectivos valores arrecadados. “Por fim, o site ainda deve informar a destinação desses recursos e como foram aplicados”, explicou.

O vereador Robson Oliveira (PSDB) expressou preocupação com a possível falta de colaboração do Departamento de Estradas e Rodagem (DER-RJ), que atua em conjunto com a Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana em alguns trechos da cidade. “Meu receio é que a lei não seja cumprida pelo município sob a alegação de que o órgão não forneceu os dados sobre as multas aplicadas dentro do perímetro urbano”, disse.

O tucano ainda defendeu que o dinheiro das multas seja utilizado em benfeitorias nas estradas e segurança no trânsito. “A Linha Azul não recebe capina nas suas margens e não tem sinalização adequada. À noite, a via fica ainda mais perigosa para os motoristas que precisam passar por ela”, alertou.

Outra sugestão de aplicação dos recursos foi dada por Marcel Silvano (PT): “Parte do dinheiro das multas deveriam ser investidos em educação no trânsito, evitando atitudes que atrapalham a circulação das pessoas. Por exemplo, motoristas que insistem em estacionar seus veículos sobre ciclofaixas”.