Marcel van Hattem consegue 181 assinaturas para a CPI do STFCâ

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Pedido apresentado pelo deputado pretende investigar um abuso de autoridade por parte do STF e do TSE

Na tarde desta quinta-feira (24), o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) chegou a 181, dez a mais que o mínimo necessário, para o pedido de criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis abusos de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Na terça, o parlamentar explicou o motivo de apresentar o pedido e afirmou que defende as liberdades fundamentais dos cidadãos. Van Hattem criticou atitudes ilegais que teriam sido cometidas por parte dos magistrados da Suprema Corte que também compõem a Justiça Eleitoral.

Por Portal Novo Norte

Senadores defendem impedimento de Luis Roberto Barroso

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Um grupo de senadores anunciou nesta quarta-feira (23) a apresentação de pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís R…

Um grupo de senadores anunciou nesta quarta-feira (23) a apresentação de pedido de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso. Apresentado pelos senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Eduardo Girão (Podemos-CE), Plínio Valério (PSDB-AM), Styvenson Valentim (Podemos-RN) e Luís Carlos Heinze (PP-RS) Carlos Viana (PL-MG), o pedido será encaminhado à Presidência do Senado.

De acordo com o artigo 52 da Constituição, compete privativamente ao Senado processar e julgar os ministros do STF, os membros do Conselho Nacional de Justiça e do Conselho Nacional do Ministério Público, o procurador-geral da República e o advogado-geral da União nos crimes de responsabilidade. Nesses casos, o julgamento será conduzido pelo presidente do STF, limitando-se a condenação, que somente será proferida por dois terços dos votos do Senado, à perda do cargo com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.

— Estamos entrando com um pedido de impeachment robusto embasado um trabalho feito por alguns juristas, entre eles Roberto Lacerda e também Paulo Fernando Melo, do ministro Luís Roberto Barroso. Nós consideramos que a regra da boa convivência é o respeito, e não iremos aqui entrar na questão do respeito ou na falta dele que ocorreu quando o ministro foi gentilmente convidado pela Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle para vir a essa Casa dialogar sobre democracia, no caso de ativismo judicial do Brasil. Ele não apenas recusou como não deu satisfação a essa Casa revisora da República. Também não vamos entrar na frase infeliz, que demonstrou desrespeito ao povo brasileiro, quando um cidadão, na semana passada, em Nova Iorque, [o questionou] e ele respondeu, de uma forma infeliz (“perdeu, mané”), gíria  usada no Brasil por alguém que subtrai algo do outro e fala isso de uma forma grosseira para a pessoa que teve subtraído um celular, uma moto e, talvez, os seus direitos — observou Eduardo Girão, em entrevista à imprensa.

Aos jornalistas, Girão ressaltou que o “caos” reinante no país, decorre possivelmente do que ele chamou de “atitude do ministro com a atividade político partidária” e ao que ele considera uma quebra da harmonia e da independência entre os Poderes. Às vésperas da votação da PEC [Proposta de Emenda à Constituição] relativa ao voto impresso em comissão especial da Câmara dos Deputados, Barroso fez, segundo o senador, reunião com lideranças partidárias. Coincidentemente, após essa reunião, “deputados que eram a favor do voto auditável foram substituídos por deputados que eram contra o voto auditável”, disse Girão

— No nosso modo de entender, isso é uma interferência direta de um Poder sobre outro. Um segundo ponto, que é público e notório: o ministro Luís Roberto Barroso não se declarou suspeito quando fez palestras sobre a legalização do aborto no Brasil e a legalização das drogas, como a maconha. Pela Lei Orgânica da Magistratura Nacional, pelo Código de Ética da Magistratura Nacional, pelo Código de Processo Civil e pela Constituição, ele tinha que se declarar suspeito, pois chegou a votar na legalização da maconha, do porte de drogas no Brasil. Como ele fez palestra como militante da causa, defendendo isso, isso dá conflito de interesse flagrante — afirmou.

Jantar em Nova Iorque

Como “terceiro e último ponto” a justificar o pedido de impeachment, Eduardo Girão citou jantar ocorrido na semana passada com a participação de Luís Roberto Barroso e Cristiano Zanin, advogado do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.

— Aquela imagem foi muito forte para o cidadão de bem brasileiro, porque o ministro Luís Roberto Barroso votou na anulação dos processos de ex-presidente Lula na 13ª Vara de Curitiba, ou seja, ele ajudou a anular as condenações que permitiram que ele se candidatasse nessas eleições. Então houve uma violação, porque ele não se declarou suspeito e teve esse encontro privado, e isso não é de bom tom. A gente respalda todos esses artigos que são afrontados na nossa Constituição a partir desse encontro — afirmou.

Durante a coletiva, Luís Carlos Heinze também defendeu a abertura do processo contra Luís Roberto Barroso, enquanto Styvenson Valentim destacou que não há hierarquia entre os Poderes. Lasier Martins, por sua vez, afirmou que “os atos inconstitucionais vêm se repetindo de maneira mais célere e cada vez mais intensa nos últimos tempos, com relação a procedimentos de ministros do STF e sua linha auxiliar, o Tribunal Superior Eleitoral, com omissão do Senado Federal”.

Já o senador Plínio Valério disse que a apresentação do pedido de impeachment contra Luís Roberto Barroso “é mais um recado” aos defensores de Jair Bolsonaro.

— Eu acredito nos argumentos do pedido de impeachment, como acredito que o Senado vai ignorar. Eu não concordo com intervenção militar, mas eu defendo esse pessoal que está indo às ruas há vários dias, dando exemplo do que é ser patriota, do que é ter coragem, porque defende na rua aquilo que acredita. Então é um recado para essa gente. Vocês não podem esmorecer. Não desistam também do Senado. Continuem acreditando em nós porque um dia vai ser possível. Só o Senado pode fazer alguma coisa, mas acreditem na gente como acreditamos em vocês —  concluiu.

Por Portal Novo Norte

Lasier critica a PEC da Transição

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) criticou em pronunciamento nesta quarta-feira (23) a PEC da Transição, sugerida pela equipe do presidente ele…

O senador Lasier Martins (Podemos-RS) criticou em pronunciamento nesta quarta-feira (23) a PEC da Transição, sugerida pela equipe do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva. Na opinião do parlamentar, o novo governo pode colocar a perder vários avanços experimentados pelo Brasil nos últimos anos.

Segundo o senador, as primeiras declarações do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva têm causado “apreensão e medo” nos mercados e na população brasileira. Ele ressaltou que os mercados já reagiram com a alta do dólar e juros futuros.

— Além de deixarmos um superávit fiscal este ano de 0,6% do PIB, para ter um déficit de 2% em 2023, corremos o risco de não ver ir adiante a abertura de mercados com a atração de pesados investimentos privados, e a suspensão da venda de estatais, que poderiam fechar as torneiras de prejuízos e tornar serviços públicos mais eficientes, além de estimular a competitividade da economia — disse Lasier.

Ele lamentou o que considera uma condenação da estabilidade fiscal, “com aceno a uma gastança desenfreada em nome de uma retórica prioridade pelo social”. O representante do rio Grande do Sul acha que esse descontrole de gastos vai acabar penalizando as classes menos favorecidas, com mais inflação, juros altos e desemprego:

— A PEC da transição, se for mantida, será uma licença para o país se endividar além do seu PIB anual. Se ela vigorar, nos quatro anos do governo, irá consumir nesse período mais do que a reforma da previdência economizar em dez anos ­­— alertou.

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Chico Rodrigues defende reconciliação nacional

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É preciso somar esforços nas pautas essenciais para o Brasil, sem incentivar divisão da população, argumenta senador - Jefferson Rudy/Agência Senado

Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Chico Rodrigues (União-RR) defendeu a reconciliação nacional e a exploração racional da Amazôn…

Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Chico Rodrigues (União-RR) defendeu a reconciliação nacional e a exploração racional da Amazônia. Ele destacou que o diálogo entre os que pensam de forma diferente é indispensável para a convivência civil, e não se deve estimular a divisão do povo brasileiro, sendo necessário somar esforços nas pautas essenciais para o Brasil.

— A democracia é exatamente isso: conciliar diferentes visões de mundo, permitir o contraditório e o sacrossanto debate de ideias. Passadas as eleições, é necessário que nos conscientizemos em prosseguir em um debate plural e democrático, mas também agregador e pacificador, com respeito e com diálogo — disse.

Para ele, todos os que ocupam espaços na arena pública têm a obrigação de ajudar na redução das tensões, o que não significa desconsiderar as pautas defendidas por aqueles que não lograram êxito nas eleições. Nesse sentido, afirmou que a exígua diferença de votos aferida apenas reforça a máxima de que, em um regime democrático, a maioria governa, mas a minoria precisa ter a garantia dos seus direitos, com o respeito a suas demandas e aos seus anseios. 

Ressaltando a necessidade de olhar para o futuro, Chico Rodrigues exortou vencedores e perdedores a, juntos, levarem o país a aproveitar as suas imensas potencialidades e a ocupar a condição de protagonista no cenário internacional. O senador disse ainda que a Amazônia é o símbolo maior da riqueza e do potencial do Brasil, sendo necessário superar o falso dilema entre o progresso e a conservação. 

— Um Brasil unido será capaz de seguir plantando e colhendo cada vez mais, sem que isso implique falta de compromisso com as futuras gerações — afirmou.

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Para Guaracy Silveira, o Senado precisa agir como poder moderador da República

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Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Guaracy Silveira (PP-TO) disse que o Senado deve assumir todos os seus deveres constitucionais…

Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Guaracy Silveira (PP-TO) disse que o Senado deve assumir todos os seus deveres constitucionais e agir como poder moderador da República. No enteder do parlamentar, os senadores não podem abrir mão do poder institucional que lhes compete.

Ao se referir à história da Roma antiga, em que o senado romano governava, Guaracy Silveira destacou que os legisladores foram perdendo gradativamente seu poder de influência ao ponto de chegarem, em dado momento, a se tornarem “insignificantes” para o Império Romano, abrindo espaço para que ditadores assumissem o poder.

— A história de senadores fracos e indecisos permitiu que a tirania reinasse no Império Romano e destruísse seu próprio senado, dando lugar a verdadeiros tiranos. A história não pode acontecer no Brasil. O Senado, aqui, em nosso país, tem que ser forte, responsável. Nós, não menos, devemos ser responsáveis, patriotas, cumpridores de nossos deveres, fazendo cumprir a Constituição, que esse é o nosso dever. Nós não podemos nos afastar de nossa obrigação e do nosso dever para com a pátria — declarou.

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Projeto aprovado na Câmara restringe liberdade condicional de preso

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Subtenente Gonzaga, relator do projeto de lei - (Foto: Pablo Valadares/Câmara dos Deputados)

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) o Projeto de Lei 7223/06, do Senado, que acaba com a possibilidade de liberdade condicional …

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (23) o Projeto de Lei 7223/06, do Senado, que acaba com a possibilidade de liberdade condicional para o preso após cumprida mais da metade da pena se o condenado for reincidente em crime doloso. Devido às mudanças, o texto retorna ao Senado para nova votação.

De acordo com o substitutivo do relator, deputado Subtenente Gonzaga (PSD-MG), no caso geral, em vez de cumprir mais de 1/3 da pena, o condenado precisará ter cumprido 20% a mais que o necessário para a progressão de regime.

Atualmente, a Lei de Execução Penal (Lei 7.210/84) estipula oito diferentes períodos mínimos de pena no regime fechado de acordo com a gravidade do crime.

Progressão
Para resolver divergência de interpretação já levada a efeito pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em relação à intenção do Legislativo quando da aprovação do pacote anticrime (Lei 13.964/19), o relator propôs mudanças na Lei de Execução Penal a fim de manter percentual maior de cumprimento de pena por criminosos reincidentes na prática de crimes hediondos ou equiparados.

“A 3ª Seção do STJ entendeu que, diante da ausência de previsão de parâmetros para a progressão de regime prisional dos condenados por crime hediondo que sejam reincidentes em crimes genéricos, a regra mais benéfica anterior de 40% deveria ser aplicada a réus primários ou reincidentes genéricos”, explicou o relator.

Dessa forma, o projeto muda a redação para evitar essa interpretação e manter a necessidade de cumprimento de 60% da pena para o apenado reincidente condenado por crime hediondo; ou de 70% se do crime tiver resultado a morte da vítima.

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Milícia
Quanto ao crime de constituir milícia ou organização paramilitar, o projeto aprovado aumenta a pena de reclusão de 4 a 8 anos para 6 a 12 anos. Além disso, esse crime passa a ser considerado hediondo.

Quebra de sigilo
O texto aprovado também altera o Código Penal para incluir, como efeito da condenação, a suspensão do sigilo ou a restrição da comunicação durante o cumprimento da pena, exceto as autorizadas em lei.

Tanto esta medida quanto outras já existentes (perda de cargo ou mandato eletivo; incapacidade para o exercício do poder familiar ou inabilitação para dirigir veículo) não serão automáticas, devendo ser motivadamente declaradas na sentença.

Entretanto, a suspensão do sigilo será automática para aqueles que começarem a cumprir a pena em regime inicial fechado.

Direito de visita
Quanto ao direito de visita, se os parentes não puderem comparecer em dias predeterminados em razão de trabalho ou escola, a administração prisional deverá garantir o direito à visita em outro dias.

Outros pontos
Confira outros pontos do texto aprovado pelos deputados:

  • todo preso deverá ser cadastrado biometricamente, com banco de dados compartilhado com o Instituto Nacional de Identificação;
  • os entes federados deverão investir em construções que viabilizem a revista invertida, ou seja, revista no preso antes e depois da visita em vez de revista nos visitantes;
  • todas as pessoas que entrarem em estabelecimentos prisionais dotados de equipamentos de detecção de metal ou de conferência de imagens deverão passar por eles.

Saiba mais sobre a tramitação de projetos de lei

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Girão cobra do Senado medidas para evitar ‘ditadura da toga’

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) cobrou do Senado medidas para impedir o que ele definiu como ‘ditad…

Em pronunciamento nesta quarta-feira (23), o senador Eduardo Girão (Podemos-CE) cobrou do Senado medidas para impedir o que ele definiu como ‘ditadura da toga’, manifestada pela censura prévia e pelo bloqueio de contas de empresários que patrocinam manifestações democráticas contra suspeitas de fraudes nas eleições:

— O brasileiro clama por liberdade de expressão, por poder se manifestar, mas muitas redes sociais, a cada dia, estão sendo censuradas de forma arbitrária pelos nossos tribunais superiores […]. Apesar da gravidade dessas questões, o Senado continua cego, surdo e mudo, numa inaceitável alienação que está desmoralizando todos nós.

Girão aproveitou para destacar algumas ações que, na opinião dele, mostram que há resistência à ação do Judiciário. Uma delas é patrocinada pelo jornalista Paulo Figueiredo e pela deputada federal Carla Zambelli, que protocolaram uma denúncia contra as arbitrariedades do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA). As cortes, segundo Girão, romperam com “o amplo direito de defesa e o devido processo legal, algo típico de uma verdadeira ditadura”.

Também a Comissão de Fiscalização e Controle aprovou um requerimento do próprio senador Eduardo Girão para discutir, numa audiência pública em 30 de novembro, o processo eleitoral deste ano com alguns especialistas e autoridades no assunto.

Por fim, ele informou que hoje um grupo de senadores protocolou um pedido de impeachment do ministro Luís Roberto Barroso, do STF.

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Senadores protocolam pedido de impeachment contra Barroso

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Senadores apresentam pedido de impeachment contra o ministro Luís Roberto Barroso, na Presidência do Senado CAMILA COSTA/R7- 23.11.2022

Um dos pontos do documento é relacionado a fala do ministro a um brasileiro em Nova York: ‘Perdeu, mané; não amola’

Os senadores Lasier Martins (Podemos-RS), Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Eduardo Girão (Podemos-CE) entraram, na tarde desta quarta-feira (23), com pedido de impeachment contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso.

No pedido constam as justificativas principais: atividade político-partidária, falta de alegação de suspeição em dois episódios e um encontro do ministro com o advogado do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Segundo Eduardo Girão, Barroso “quebrou a harmonia” entre os Poderes quando esteve no Congresso, nas vésperas da votação da PEC do voto auditável. “Ele [Barroso] se reuniu com as lideranças e, logo depois dessa reunião, quem era a favor do voto auditável foi substituído, isso foi uma interferência de Poder”, afirmou Girão.

Nos Estados Unidos, um brasileiro questionou a atuação da Justiça nas eleições deste ano, e Barroso, após ser cobrado a dar uma satisfação pelas supostas falhas no sistema de votação apresentadas pelas Forças Armadas, respondeu: “Perdeu, mané. Não amola”. O episódio recente é citado no pedido de impeachment.

Por fim, a última justificativa para o pedido foi o jantar entre o ministro Barroso e o advogado Cristiano Zanin Martins, que atua na defesa de Lula. “Esse jantar acentua
os casos de relações promíscuas. Tanta coisa acontecendo nas ruas e o ministro jantando com o advogado? Vamos bater enquanto tivermos vozes”, declarou Lasier.

O pedido de impeachment é protocolado e depende de validação do presidente do Senado para tramitar.

Após se recuperar de um ferimento na perna, Bolsonaro volta a trabalhar do Planalto

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Presidente passou o útimos 20 dias no Alvorada

O presidente Jair Bolsonaro (PL) deixou o Palácio da Alvorada para voltar a trabalhar no Planalto, sede do Executivo, pela primeira vez após 20 dias. O líder brasileiro se recupera de um ferimento infeccionado na perna que o estava impedindo de vestir calças compridas e dificultando sua saída da residência oficial.

A última ida do presidente ao Planalto havia ocorrido no dia 3 de outubro, quando ele encontrou o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB), segundo informações do portal Metrópoles.

Durante o período, Bolsonaro se limitou a receber aliados próximos e também familiares no Alvorada. Nesta quarta-feira (23), o presidente encontrará o senador eleito Rogério Marinho (PL).

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Heinze pede que pedidos de impeachment de Alexandre de Moraes entrem na pauta

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Foto: Waldemir Barreto/Agência Senado

O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) solicitou que a Mesa do Senado coloque em pauta os pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, apr…

O senador Luiz Carlos Heinze (PP-RS) solicitou que a Mesa do Senado coloque em pauta os pedidos de impeachment do ministro Alexandre de Moraes, apresentados por diversos senadores. Ele lembrou especificamente que, em março de 2021, foi protocolada uma petição nesse sentido, de autoria do senador Eduardo Girão (Podemos-CE), que teve o seu apoio e de outros parlamentares. Segundo Heinze, o pedido de impeachment foi muito bem fundamentado e, inclusive, reforçado com mais argumentos e denúncias, em requerimento que apresentou no início do corrente mês.

— Esse meu requerimento, a exemplo de tantos outros documentos com o mesmo ministro, está lá na Comissão Diretora do Senado Federal como se não tivesse sido apresentado. Sequer número o documento recebeu. A Presidência do Senado tem ignorado os pleitos de quem o compõe e o apelo dos cidadãos brasileiros que confiaram nesses parlamentares a sua representatividade — disse.

Em pronunciamento nesta terça-feira (22), Heinze disse receber diariamente milhares de mensagens sobre o assunto, pois as pessoas não suportam mais “assistir aos excessos que estão sendo cometidos: censura, inovações legislativas e muito desrespeito”. Acrescentou que o Senado tem o dever moral e constitucional de apreciar essa matéria.

— É fato que a quebra do princípio basilar da separação dos poderes tem sido recorrente, o que, por si só, é motivo para o Senado abrir a discussão. O Brasil não aceita ser governado por quem não foi eleito. Não podemos nos calar e permanecer inertes diante de uma ditadura escalonada promovida pelo Judiciário — afirmou. 

Por Portal Novo Norte