Dandara Ramos foi morta com dois tiros em setembro do ano passado, e família pede justiça durante o júri popular nesta terça-feira (13). Gabriel de Barros Rangel é acusado pelo crime

Júri popular está previsto para as 10h, no Fórum de Conceição de Macabu. Homicídio de servidora abalou a população de Conceição de Macabu

Acontece nesta terça-feira, dia 13, às 10h, no Fórum de Conceição de Macabu, o julgamento de Gabriel de Barros Rangel, de 26 anos, acusado de cometer o homicídio contra a agente de endemias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), Dandara Ramos, de 21 anos, executada com dois tiros na cabeça, em setembro do ano passado, na Estrada de Macabuzinho, local de difícil acesso.

Gabriel, que é filho de um ex-prefeito, ex-secretário de Saúde e ex-vereador da cidade, está preso na cadeia de Itaperuna, e o crime ainda recente tem intrigado a população por qual motivo o rapaz teria matado a servidora municipal.

Três dias após o sumiço de Dandara, moradores da cidade, familiares e amigos fizeram um protesto na porta da 122ª Delegacia de Polícia pedindo por justiça e agilidade nas investigações.

O delegado da 122ª DP, Raul Morgado, afirmou que, no primeiro depoimento, Gabriel não teria confessado o crime, mas após a quebra de sigilo do telefone da vítima, o homem foi chamado novamente à delegacia e confrontado com as novas informações obtidas pela polícia. Então, ele teria assumido o crime e também teria dito que Dandara, com quem matinha um relacionamento, havia contado para ele que estava grávida, e por este motivo ele teria cometido o homicídio.

Gabriel, corretor de imóveis, informou o local onde fez a ocultação do corpo da jovem, em uma mata fechada na RJ- 196, próximo a localidade de Macabuzinho. O local é de difícil acesso e para chegar, policiais, bombeiros e peritos precisaram caminhar aproximadamente uma hora por mata fechada e morro íngreme. Ele guiou as equipes até o local.

Uma suposta gravidez da jovem teria sido o motivo para Gabriel ceifar a sua vida. Essa foi a versão dada pela polícia e pelo próprio assassino confesso. No entanto, o laudo do Instituto Médio Legal (IML), apontou que ela não estava esperando um filho.