L: Para Juliane, participar desse congresso foi uma grande oportunidade para trocar experiências - Divulgação

A bióloga Juliane de Sousa Pereira apresentou pesquisa sobre Educação Ambiental no Brasil durante o ‘World Environmental Education Congress’

Essa semana, o jornal O DEBATE publicou uma reportagem onde o vice-diretor do Instituto de Biodiversidade e Sustentabilidade Nupem/UFRJ, o Professor Francisco Esteves, falou sobre a importância da instituição no processo de interiorização da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E não é para menos. O Nupem tem se mostrado presente e representado em grandes eventos pelo mundo.

Recentemente, a estudante de Mestrado do curso de Ciências Ambientais e Conservação do PPG-CiAC, a bióloga Juliane de Sousa Pereira, participou do 10º World Environmental Education Congress, que aconteceu em novembro em Bangkok, na Tailândia.

Esse congresso, o WEEC, acontece a cada dois anos em um país diferente. Essa edição foi promovida pela Kasetsart University e Thailand Global Warming Academy, com o apoio da Fundação Nabhamitra e da Rede Mundial de Congressos Ambientais.

O evento reúne estudantes, profissionais e demais atores que trabalham com educação para o meio ambiente e desenvolvimento sustentável, sendo uma oportunidade para compartilhar conhecimentos locais com pessoas de diversos países, possibilitando a construção de novas perspectivas e atualização sobre o tema.

Para Juliane, participar desse congresso foi uma grande oportunidade para trocar experiências. “Um evento internacional como esse nos permite explorar o que tem sido desenvolvido na área recentemente, não só nas Universidades, mas também nas iniciativas privadas e demais segmentos”, diz.

O título escolhido pela mestranda foi ‘Educação Ambiental no cenário brasileiro: desordem e regresso’. “Apresentei uma parte da minha pesquisa de mestrado, relacionando o tema à atual situação das políticas ambientais em nosso país. Este trabalho traz para discussão os desafios para a mobilização social e construção de uma proposta de educação ambiental de base comunitária para três comunidades com realidades distintas, mas que tem em comum o fato de serem vizinhas ao Parque Nacional da Restinga de Jurubatiba”, explica.

Juliane diz que o feedback das pessoas presentes foi além das expectativas. “Foi gratificante perceber o interesse das pessoas no tema. Isso reafirma a importância das pesquisas nesta área. Além disso, um evento internacional como esse, nos permite explorar o que tem sido desenvolvido na área recentemente. E estar lá, poder conversar com os autores, não tem comparação. Nós podemos ler as publicações, mas estar com eles, é experimentar a humanidade que está por trás de cada pesquisa. Esta vivência contribuiu significativamente para minha formação”, finalizou.

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