Francisco Navega aposta na consciência dos empresários em cumprir as regras os protocolos sanitários na reabertura do comércio - Divulgação

A Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM) reúne associados para a implementação do Laboratório de Biologia Molecular do NUPEM/UFRJ-Macaé

Diante dos desdobramentos da pandemia do COVID-19, cresce ainda mais o clima de solidariedade na cidade. Neste sentido, merece os maiores elogios a iniciativa da Associação Comercial e Industrial de Macaé (ACIM), símbolo do desenvolvimento econômico de Macaé, que une forças para implantação de ações eficientes no combate à epidemia do coronavírus.
O Presidente da ACIM, empresário Francisco Navega, está convocando os associados da instituição a participar de um conjunto de ações, destacando-se um dos projetos selecionados, que é a implementação do Laboratório de Biologia Molecular do NUPEM/UFRJ-Macaé. Segundo Navega, o empreendimento permitirá a ampliação da oferta dessa tecnologia de ponta em Macaé.

“Através da nossa participação como Associação no Fundo específico criado na Fundação COOPETEC, poderemos garantir a abertura responsável do comércio utilizando a Testagem do COVID-19 com conhecimento científico, estratégia e participação público-privada”, explica o presidente da ACIM, esclarecendo ainda que para que isso aconteça, ele solicita a contribuição dos associados para a formatação desse fundo.

Assim, basta fazer o depósito na conta 756 SICOOB Agência 4222 Conta 8414-0 – CNPJ 28.927.812/0001-04, colocando seu nome e sua participação. O primeiro da lista consta a própria ACIM e o segundo da lista foi o presidente Francisco Navega.

Fundada no dia 9 de abril de 1916 pelo empresário Orlando Farrula, na época proprietário da fábrica de bebidas Lynce, a então nomeada Associação do Comércio, Indústria e Lavoura de Macaé deu início às suas atividades, sendo composta por 60 sócios-fundadores.

A primeira reunião de diretoria foi realizada cerca de um mês depois, no dia 13 de maio do mesmo ano, na sede da Sociedade Musical Nova Aurora, e a data foi então fixada como o aniversário da instituição. Na época, muitos já haviam tentado fundar a Associação e, após inúmeras tentativas frustradas, o Sr. Orlando Farrula assumiu o compromisso de instalar a instituição. Após a criação da ACIM, os membros comerciantes da época pensaram na construção de um edifício, o que inicialmente parecia um sonho, mas Manoel Ximenes, Paulino de Carvalho, Eduardo Gomes e outras personalidades daquele tempo tomaram coragem e saíram a campo, conseguindo erguer o prédio.

A participação da Associação Comercial no crescimento da cidade começou efetivamente a partir de 1920, quando a entidade conseguiu, junto ao Governo Federal, a reativação do Canal Macaé-Campos para o transporte de cargas. Naquele mesmo ano, por conta do grande movimento, o Porto de Macaé teve seu cais aumentado em 30 metros. Em 1922, a entidade elaborou o sistema viário do município, considerando as regiões mais produtivas. O plano foi executado pelos poderes públicos, levando em conta os traçados sugeridos pela Associação.

Um ano depois, em 1923, a entidade já tinha a sua primeira sede própria. No mesmo ano, a Associação foi a responsável pela instalação da primeira agência bancária da cidade, cedendo para o Banco do Brasil o pavimento térreo de sua sede para o funcionamento da agência.

Já em funcionamento na Avenida Rui Barbosa, a ACIM passou a se desenvolver de maneira ainda mais rápida, prestando serviços relevantes aos seus associados, tais como informações sobre o movimento comercial da praça e assuntos das repartições públicas. Naquele tempo, a Estrada de Ferro Leopoldina era o único meio de transporte para os empresários.

A estrada autuava os comerciantes que despachavam café em sacos frágeis, café mal seco e outros produtos mal embalados. Também multavam e cobravam armazenagem quando os comerciantes não retiravam as mercadorias em tempo hábil.

A ACIM também teve participação ativa no movimento de cobrança dos royalties do petróleo, o que culminou na aprovação da Lei 7453, em 1985, permitindo que 37 municípios fluminenses recebessem um percentual sobre o petróleo extraído pela Petrobras na Bacia de Campos. Recentemente, a instituição também apoiou o movimento contra a redistribuição de royalties, dos contratos já existentes.

Hoje, a ACIM segue na luta pela criação de um novo ciclo de desenvolvimento da cidade, atuando ao lado de outras instituições como a Rede Petro e a Comissão Municipal da Firjan.