Linha Azul vira palco de acidente e condutores devem ter atenção em todo o trecho da via - Foto Eu, leitor, o repórter

Constantes colisões têm sido registradas por falta de iluminação, sinalização e curvas perigosas

A Linha Azul, uma das principais vias expressas de Macaé, tem sido palco de vários acidentes no local. As colisões chamam a atenção para duas deficiências: a precariedade do escoamento da água na via e ao não cumprimento pelos motoristas da velocidade permitida no local que é de 80 km por hora.

A falta de sinalização, iluminação pública, acostamento, lama na pista têm contribuído com inúmeros acidentes, pois esses problemas têm causado a perda da direção dos motoristas.
Na madrugada de última quinta-feira (30), um veículo caiu em um canal e o automóvel foi retirado por volta das 9h. O motorista saiu ileso.

No mês passado, um caminhoneiro sofreu acidente ao tentar frear para passar em uma poça, derrapando na lama, rodando várias vezes na via e colidindo com um poste que caiu em cima do caminhão. Apesar do susto, ele saiu ileso do acidente. Parte da via ficou sem energia elétrica.

Na outra colisão o motorista de um Honda Fit bateu na traseira de um Fiat Idea que havia freado também por conta de uma poça d’água na pista. Ambos seguiam em direção ao Monumento do Petróleo. Neste acidente, as vítimas tiveram escoriações leves e foram encaminhadas para o Hospital Público de Macaé (HPM).

Apesar dos pardais instalados na via, a maioria dos motoristas passa pela Linha Azul a 120 km por hora, ultrapassando o limite estabelecido pelo Código Brasileiro de Trânsito para vias expressas em 40%. Outro motivo de acidentes é o acúmulo de água da chuva na pista e no acostamento. Como no entorno da via há vários terrenos de terra batida, a lama acumulada transborda no asfalto criando um efeito “sabão” e fazendo com que os motoristas derrapem com seus carros.

Outro problema, os alagamentos crônicos ocorrem também em ruas paralelas à Linha Azul. Em alguns bairros bastam algumas horas de chuva para alagar um espaço de circulação de pedestres. Na comunidade Piracema, às margens da via, moradores já se acostumaram a viver em meio à lama.